Moana na vida real: Polinésia é destino inspirador
Quem já foi ao cinema assistir a nova animação da Disney “Moana: um mar de aventuras” provavelmente ficou encantado com a beleza do lugar onde a história se passa.
O filme é sobre a garota Moana, filha do chefe de uma tribo da Polinésia, escolhida pelo oceano para ir devolver o coração da deusa Te Fiti, que tinha sido roubado pelo semi-deus Maui (nada de princesinhas e romances no enredo).
Quem já viajou para a Polinésia Francesa provavelmente ficou louco com tantas referências que o filme traz, querendo voltar imediatamente ao destino para reviver as cenas assistidas (isso aconteceu comigo). Quem não foi ainda, sem dúvidas, ficou louco para ir.
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Então vamos trazer Moana para a realidade:
A história se passa na Polinésia antiga, terra de um povo explorador, que a bordo de suas pirogues (canoa típica, à vela), viajou por todo o Oceano Pacífico, descobrindo várias ilhas dessa região da Oceania.
No filme, o pai de Moana não a autoriza ultrapassar o arrecife e sair da “lagoa”. Lagoa é a parte do mar entre a ilha e a barreia de corais, com água calminha e turquesa. Atrás dessa barreia, é mar aberto. A maioria das ilhas da Polinésia Francesa estão rodeadas de corais que formam a tal lagoon.
As tatuagens representam muito mais do que um mero desenho. São uma forma de manifestar a religião local, que crê na Mãe Terra. Cada traço conta uma história.
Não se pode falar de Polinésia Francesa sem falar de flores. Elas estão absolutamente por todos os lados. Nas cabeças, nos pescoços, nas orelhas… Ao perguntar se as coroas de flores eram algo para “turista ver” (já que achei estranho ver taitianas usando até mesmo no avião), me perguntaram de volta se a gente usava brinco e pulseira para turista ver também. As flores vivas são os acessórios, as “jóias” mais lindas que alguém pode usar.
O nome da ilha da Moana é “Motu Nui”. No idioma local, motus são pequenas ilhotas próximas às ilhas principais, e nui é “grande”.
A animação não se passa especificamente em UMA ilha Polinésia, mas as cenas me remeteram muito a Moorea, pelas montanhas, e a Huahine, pelo verde e pela parte cultural mais aflorada. Huahine é mais rústica, não tem hotéis ultra luxuosos e é conhecida como “Jardim do Éden”.
E claro que ainda há muitas outras referências, como as danças e músicas típicas, os alimentos que se consomem por lá, o encontro com as raias e outros animais etc. O filme é uma verdadeira viagem a Polinésia Francesa!
Por ser uma trama intrigante, divertida, LINDA (super colorida), com músicas gostosas e “grudentas” (no bom sentido, juro!), o filme está concorrendo ao Oscar 2017 nas categorias canção original com “How Far I Go” e longa de animação. Estou torcendo!
A Polinésia Francesa é um destino incrível e completo, pois além de belezas naturais surreais, com muita água azul turquesa e montanhas verdes (e hotéis sensacionais com bangalôs sobre a água), tem uma parte cultural muito forte e interessante.
Ficou com vontade de viajar para esse lugar? Então leia mais sobre o destino AQUI.
Por Lala Rebelo, autora do blog LALAREBELO.COM. Siga-me no Instagram (@lalarebelo) e no Facebook (/lalarebelotravelblog)