Mulher precisa ser vista com igualdade, diz guitarrista

Por: Keila Baraçal

A dois dias da décima edição do evento feminista Ladyfest, a jornalista Bruna Provazi, 23, sente que, no universo musical, as mulheres não são encaradas como musicistas, mas sim como um “rostinho bonito”. O encontro comemora, até o dia 25 de maio – em diversos pontos da cidade e entrada Catraca Livre – a atuação e o ativismo das mulheres na cena cultural. Atenta-se também às ações políticas dos movimentos feministas.

arquivo pessoal
Na guitarra da banda Big Hole, Bruna Provazi

Guitarrista de duas bandas punk, ela faz questão de se afirmar como uma personalidade de quem produz música com todo o profissionalismo que a função exige.

Se o movimento punk é tido como algo que conteste o sistema, é desta cena que ela quer fazer parte. De preferência, em cima do palco.

“Não temos igualdades entre homens e mulheres. Quando isso acontecer, nós mulheres, seremos mais respeitadas na música e em diversos aspectos”, afirma.

Programação

Além dos shows  de  Team Dresch (Centro Cultural de Juventude), Comma (Auditório da Livraria Cultura do Shopping Bourbon Pompéia) e Repentina (Matilha Cultural), os interessados  assistirão ao debate “Feminismo Além do Bem e do Mal: aliança feminista contra o machismo velado” (Auditório da Livraria Cultura do Shopping Bourbon Pompéia), com a filósofa Marcia Tiburi. Há também a exibição do documentário “Girls Rock”. O filme mostra o desempenho de voluntárias em oficinas de guitarra.

Confira a programação completa e os respectivos horários neste link

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