Nova exposição na Pinacoteca celebra o mês da consciência negra
Para celebrar o mês da consciência negra, a Pinacoteca do Estado de São Paulo apresenta a exposição “A fotografia como Eu Sou”, de Lita Cerqueira (Salvador, BA, 1952), com cerca de 55 imagens, em preto e branco.
A mostra circula em torno do universo afro-brasileiro unindo arte, religiosidade e cenas da vida cotidiana do Brasil. Selecionadas a partir do arquivo pessoal da artista, as fotos são fruto de suas andanças, entre 1976 e 2002, por cidades da Bahia, de Pernambuco, de Alagoas e do Rio de Janeiro, onde vive desde a década de 1970.
A curadoria é de Diógenes Moura, curador de fotografia da Pinacoteca do Estado de São Paulo.
No dia da abertura, 7 de novembro, Diógenes Moura apresentará o monólogo Eu, Quem? Um Retrato em Preto e Branco, uma leitura a partir de fotografias de Abdou Fari Faye, Bauer Sá, Doudou Diop,Lita Cerqueira, Mama Casset, Samuel Fosso, entre outros, às 11h30, no auditório do museu. Convites devem ser retirados com uma hora de antecedência na bilheteria da Pinacoteca.
Sobre Lita Cerqueira
Lita Cerqueira nasceu em Salvador, Bahia, em 1952. “Uma mulher que fotografa desde os tempos em que a imagem era quase uma ‘descoberta’ para o mundo, em uma década que vivia o enlace entre paz e amor”. Desta forma Diógenes Moura, descreve Lita Cerqueira. A fotógrafa nasceu no bairro de Caixa D’Água, em Salvador. Sétima de uma família de onze filhos – oito homens e três mulheres. Em 1971, deixou escola, família e trabalho para seguir em busca do sonho hippie. “Comprei uma sandália feita de pneu e fui pra Arembepe”, recorda a artista. Em 1973, após engravidar, muda-se para o Rio de Janeiro, onde vive até hoje, e lá, junto ao seu rebento, descobre seu verdadeiro caminho. “Comecei a fotografá-lo e me tornei fotógrafa”, conta Lita Cerqueira.
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Por Redação
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