O cinema de Helmut Käutner: A última ponte
O drama de uma jovem médica alemã, Helga, que durante a Segunda Guerra Mundial trabalha em um hospital militar nos Balcãs. Certo dia, ela é raptada por guerrilheiros iugoslavos. Num primeiro momento, ela tenta fugir. Depois, percebe que não lhes pode recusar a ajuda médica.
Mais tarde, um surto de tifo acomete o campo dos guerrilheiros. Helga retira, furtivamente, do hospital militar alemão, os remédios necessários. A ponte, que divide os campos inimigos, torna-se um símbolo comovente da insensatez da guerra. Maria Schell, atriz que ficou conhecida principalmente pelos seus papéis dramáticos, explora, de modo sensível, o conflito da médica “entre as fronteiras”.
Sobre o cineasta
Cineasta, ator, e roteirista, Helmut Käutner (1908-1980) foi um dos mais aclamados diretores alemães de sua geração. Tendo estudado Arquitetura, Filosofia, Teatro, História da Arte e Design, começou primeiramente a trabalhar no teatro como ator e diretor e iniciou sua carreira no cinema como roteirista.
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Fez 36 filmes para o cinema. A mostra, uma parceria entre o CCBB e o Goethe-Institut São Paulo, exibe um terço da obra completa do diretor e preenche uma lacuna ao exibir um cineasta muito pouco visto no Brasil. A programação inclui seus filmes mais relevantes, incluindo suas três reconhecidas obras-primas “Romance em Bemol” (1943), “Grande liberdade nº7” (1944) e “Debaixo das Pontes” (1945).