“O mundo só vai prestar
Para nele se viver
No dia em que a gente ver
Um gato maltês casar
Com uma alegre andorinha […]”

Em frente ao Mercado das Sete Portas, em Salvador, o trovador Estêvão da Escuna recitou estes versos, muito bem recebidos por Jorge Amado. Tão bem recebido que o escritor baiano escreveu a obra “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá” inspirado em tais versos e ofereceu como presente de aniversário de um ano do filho João Jorge, em 1948.

O livro foi publicado somente em 1976 e agora ganha montagem lúdico-musical do Grupo 59 (que reúne os 15 atores da turma 59 do curso de interpretação da Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo), que será encenada em 8 Bibliotecas Públicas da capital paulista, entre os dias 3 e 30 de junho.

A peça infantojuvenil une contação de história e teatro, e traz atores que interpretam e, ao mesmo tempo, atuam como narradores. A direção é de Cristiane Paoli Quito e o roteiro é de Antônio Rogério Toscano, em parceria com o Grupo 59. O espetáculo traz ainda músicas criadas pela própria companhia e técnicas de dança.

A entrada é Catraca Livre.

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