Oficina de modelagem na exposição “A cor do Corpo”

Duda Covett
Créditos: Eduardo Covett
Na mostra, as peças são feitas em argila natural

Em cartaz desde o dia 9 de julho, na Caixa Cultural Sé, a exposição “A Cor do Corpo”, de Israel Kislansky, tem algo além das 50 esculturas cerâmicas de corpos humanos que, com seus matizes e formas, vem encantando os visitantes: a disposição do escultor de interagir com seu público.

Em uma das salas da mostra, o artista oferece aos visitantes um roteiro didático sobre o ciclo da argila na arte escultórica, e no próximo dia 18, a partir das 18h, realizará uma oficina de modelagem gratuita, com 30 vagas, que serão preenchidas por ordem de chegada.

O relacionamento com o público não se restringe ao campo didático. Desde o início da mostra, Kislansky permite que os visitantes fotografem as obras e postem as fotos nas redes sociais. Mais que isso: abre a página da exposição no Facebook para a postagem dessas fotos.

Outra preocupação do artista foi quanto à acessibilidade de sua exposição. No mesmo dia 18, horas antes da oficina pública, Kislansky recebe um grupo de deficientes visuais da Associação Laramara (Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual) para uma visita guiada. Ao lado do artista e do educador da entidade, Daniel Freitas, os visitantes poderão tocar as obras e receberão informações didáticas sobre a argila, sua origem, produção, modos de uso e acabamentos. Logo em seguida, participarão de uma oficina de modelagem conduzida por Kislansky e por Freitas.

Visitação

A exposição tem entrada franca e pode ser visitada de terça a domingo, das 9 às 21h, com ajuda de monitores. Para instituições e escolas, a Caixa oferece transporte gratuito. Basta agendar pelo telefone (11) 3321-4400.

Por Redação