Orquestra de Berimbaus do Morro do Querosene
Dia 15 no Sesc Santana e dia 19, no CCJ
Quando falamos em orquestra, logo pensamos em música clássica, violinos, piano e maestros. Mas existem orquestras peculiares que utilizam instrumentos populares, absolutamente não-convencionais.
Os berimbaus, típicos e quase que exclusivos da capoeira, também podem formar uma orquestra: Dinho Nascimento arregimentou e fez acontecer a Orquestra de Berimbaus do Morro do Querosene, trazendo as diferentes varições do instrumento e produzindo uma musicalidade única.
O primeiro disco do conjunto, “Sinfonia de Arame” é a base do repertório das apresentações que ocorrem nos dias 15 e 19 de novembro (no Sesc Santana e no Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso, respectivamente). Os ingressos no Sesc vão de 2 a 8 reais e no CCJ, a entrada é Catraca Livre.
No Sesc Santana, a apresentação (que tem início às 18h) contará com a participação da Orquestra Tambores de Aço, de Campinas. Já a apresentação do dia 20, com início previsto para as 19h, celebra o Dia da Consciência Negra.
A formação instrumental traz os vários tipos de berimbau: berimbau gunga ou berra-boi (som grave), de centro (som médio) e o viola ou violinha (som mais agudo), bem como o “berimbum” – com sonoridade bastante grave, tocado com arco de violoncelo – e o “Berimbau de lata”. Completam a orquestra agogô, pandeiro, reco-reco, ganzá, triângulo, atabaque e matraca.
Ladainhas, pontos de capoeira, samba de roda, ijexá, chulas é o que se escutará nessas apresentações.