Dia 25 de abril, às 17h, acontece na Sala São Paulo a primeira apresentação de 2010 da Orquestra Jovem do Estado, sob a direção do regente João Maurício Galindo.

O concerto tem início com a Abertura Braut Von Messina, Op. 100, de Robert Schumann (1810-1856). Pouco executada desde a sua composição, a peça foi escrita em 1850, durante os últimos anos de vida do compositor, para a tragédia homônima de Friedrich Schiller (em português, A Noiva de Messina). Na sequência, a Orquestra Jovem do Estado toca Concerto para piano nº 1 em Dó maior, Op. 15, de Ludwig van Beethoven (1770-1827), e leva ao palco a participação da pianista Marija Bokor como solista.

Na segunda parte do concerto, o maestro Galindo mostra a transição entre os séculos XIX e XX por meio de duas peças francesas. La Forêt Enchantée, Op. 8, de Vincent d’Indy (1851-1931), e Parade (Ballet sobre texto de Jean Cocteau), de Erik Satie (1866-1925).

A Floresta Encantada, peça de estilo romântico do século XIX, foi uma das primeiras partituras escritas por d’Indy. Baseada no romance do poeta alemão Johann Ludwig Uhland, narra a trajetória de um grupo de cavaleiros e seu líder, que viajam pela floresta e se envolvem em um mundo de encantamentos e magia.

Parade, por sua vez, tem elementos característicos do modernismo: a peça foi escrita entre 1916 e 1917 para o grupo Ballets Russes, de Serge Diaghilev, e a estreia do ballet aconteceu em 1917, com figurino e cenário desenhados por Pablo Picasso e coreografia de Léonide Massine. Foi a primeira peça de Satie para ballet e sua primeira parceria com Picasso.