Orquestra Juvenil da Bahia se apresenta na Sala São Paulo
A Orquestra Juvenil da Bahia (YOBA – Youth Orchestra of Bahia) se apresenta dia 17 de julho, às 11h, na Sala São Paulo e dia 18 de julho no 41º Festival Internacional de Inverno de Campos de Jordão, no Auditório Claudio Santoro.
Antes de se apresentar no sudoeste basileiro, Belo Horizonte e São Paulo, a Orquestra se apresenta na Europa no Queen Elizabeth Hall, em 7 de julho, em que leva à Londres um repertório de músicas sinfônicas das Américas. O convite partiu do Southbank Centre, um dos centros culturais mais importantes do mundo e fará parte do Festival Brazil onde a YOBA será a única representante da música erudita brasileira.
Dois dias depois, no dia 9 do mesmo mês, a Orquestra se apresenta no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa. O CCB fica em frente ao Marco dos Descobridores, monumento que assinala o lugar, na margem do Tejo, de onde partiram as caravelas rumo ao descobrimento do Brasil e do caminho marítimo para as Índias.
Orquestra Juvenil da Bahia
A Orquestra Juvenil da Bahia é produto do Neojibá (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia) iniciativa inspirada no El Sistema, experiência de José Antonio Abreu, economista e músico amador venezuelano, que produziu, ao longo de 35 anos, 125 orquestras juvenis e mantém 250 mil jovens em escolas de música.
Criado em 2007 como um dos programas prioritários do Governo do Estado da Bahia, o Neojibá tem por objetivo alcançar a excelência e a integração social por meio da prática coletiva da música. No Brasil o Neojibá é o primeiro programa governamental de formação de orquestras infantis baseado no “El Sistema”. Seu diretor fundador e regente titular é o pianista Ricardo Castro, convidado em 2007 pela Secretaria de Cultura para criar e implantar o programa na Bahia. Nestes três anos foram 80 concertos, para aproximadamente 60 mil pessoas.
Na primeira fase do projeto, os integrantes que já possuem iniciação na área musical recebem formação pedagógica para atuarem como monitores, ensinar novos integrantes e participar da criação de novos núcleos no interior da Bahia e em bairros periféricos de Salvador. O mais importante diferencial entre o Neojibá e outras iniciativas de arte-educação realizadas no Brasil é sua função de real integração social, estimulando o convívio entre crianças e jovens de vários segmentos da sociedade.