Último encontro do ciclo “Os Filmes da Minha Vida” traz Carlos Magalhães, diretor da Cinemateca
A Mostra Internacional de Cinema lançou, em 2008, o projeto “Os Filmes da Minha Vida”, um ciclo de encontros públicos sobre a paixão por cinema, sempre com a participação de nomes relacionados ao audiovisual, sejam cineastas, produtores, jornalistas, entusiastas e cinéfilos. A iniciativa, que reflete a paixão pelo cinema e a sua importância para a formação dos convidados, virou projeto editorial em parceria com a Imprensa Oficial.
Durante a 34ª Mostra, acontece a terceira rodada do projeto, com novos depoentes convidados para falar sobre os filmes de sua vida, que virou livro editado pela Imprensa Oficial previsto para ser lançado ainda neste mês.
O livro da segunda edição do projeto Os Filmes da Minha Vida, realizado durante a 33ª. Mostra, será lançado dentro da programação da 34ª Mostra, com a presença de todos os participantes: Serginho Groisman, Sérgio Machado, Suzana Amaral, Isay Weinfeld, Gilberto Dimenstein, Luiz Carlos Merten, Marcelo Gomes, Hugo Giorgetti e Eliane Caffé.
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Este ano, a 34ª traz o terceiro ciclo de encontros
Na quarta, 3, quem encerra a programação é Carlos Magalhães, diretor da Cinemateca.
Também participaram do ciclo de debates deste ano os críticos de cinema Luiz Zanin Oricchio e Miguel Barbieri, o cineasta e escritor Arnaldo Jabor – que ainda participa da programação da 34ª Mostra com seu último longa-metragem, “A Suprema Felicidade” – e o realizador e distribuidor André Sturm.
Confira a programação dos encontros:
30/10 – Sábado – Fernando Meirelles
31/10 – Domingo – Sara Silveira
01/11 – Segunda-feira – Adhemar de Oliveira
02/11 – Terça-feira – Heitor Dhalia
03/11 – Quarta-feira – Carlos Magalhães
Sobre “Os Filmes da Minha Vida”
A obra é um apanhado de personalidades ligadas ao cinema, que contam qual é o seu filme preferido e o motivo. Na lista, estão elencadas pessoas como Hector Babenco, Daniela Thomas e Bruno Barreto.
Para o cineasta Bruno Barreto, por exemplo, um dos filmes marcantes foi “O Último Tango em Paris“. “Eu vi duas vezes. Eu estava em Paris em 1972 e vi a segunda vez por várias razões, por apresentar o sexo como compensação da perda, como resgate da vida.”
Já para Hector Babenco a lista é grande. Um dos destaques vai para “A Terra Treme”. “Comédias italianas eu adorava, musicais americanos cafonas, que não sabia que era cafona, também gostava muito.”
Rubens Ewald Filho também dá sua contribuição. Para ele, um dos filmes de grande importância é “Tarzan” e “As Sereias”. “Para mim e para minha geração, o cinema era uma missa. Tinha um cerimonial, até teatral. Você ouvia um gongo, uma marcação quase de teatro, chamando o público.”
Confira alguns trechos dos depoimentos colhidos por Leon Cakoff
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