Os melhores de Cannes no Curta Cinemateca

Espaço reúne alguns dos curtas brasileiros exibidos nas 64 edições do festival francês

Por Redação
25/11/2011 15:57 / Atualizado em 07/05/2020 10:19

Para complementar a programação da “Homenagem À Semana da Crítica”, o último Curta Cinemateca de 2011 exibe obras que integraram o Festival de Cannes.

Em suas 64º edições, o festival  francês trouxe 110 filmes brasileiros que marcaram presença. A Cinemateca traz parte dessas obras, de 26 de novembro a 10 de dezembro, sempre às terças e sábados, às 18h. A entrada é Catraca Livre.

E nesta sexta, 25, o espaço também exibe programação especial com a exibição de curtas de novos realizadores brasileiros, a partir das 20h30.

Confira abaixo a programação completa por dia:

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Sala Cinemateca Bndes

Às 20h30 – Exibições em sequência

Cocorobó (São Paulo, 2005, cor, 31´. Dir.: Cyro Saadeh e Mariana Costa Di Lello).

O primeiro arraial resistiu à seca. O segundo, de Antônio Conselheiro, resistiu à destruição de seus ideais. Reconstruída, Canudos resistiu ao esquecimento e foi submersa. E essa história triste ainda assola quem vive em Canudos.Na busca de informações sobre o motivo da construção do açude de Cocorobó, os jornalistas Cyro Saadeh e Mariana Costa Di Lello tiveram algumas surpresas. A desagradável é que documentos históricos desapareceram sem deixar vestígios. A boa é que quase todos os moradores de Canudos têm a sua versão para a construção. Datas não coincidentes e fatos controversos compõem as falas dos personagens desse vídeo-documentário que visa retratar o jornalismo humano, baseado nas pessoas e suas histórias, sem uma intervenção brusca e direta do repórter. As memórias popular e acadêmica muitas vezes se contrapõem, enriquecendo nossa capacidade de percepção. Canudos é novamente envolvida em polêmica. O açude de Cocorobó, construído sobre as ruínas da guerra, ainda gera versões, muitas versões.

Conversão (São Paulo, 2008, cor, 13´. Dir.: Junior Aragaki. 10 anos).

O amor materno causa profundas mudanças em Dona Marta, cujo filho Beto perdeu-se no mundo das drogas.

Nego (São Paulo, 2011, cor, 10´. Dir.: de Armando Fonseca).

Pequeno, negro e magrelo, mais um menino de rua tem que obedecer às ordens do malandro Paraná. Desprotegido e só, ele caminha durante horas pelas perigosas ruas de uma São Paulo noturna, para entregar um misterioso pacote. Ao se lançar nesta jornada aguentando frio, angústia, solidão e medo, Nego refugia-se por diversas vezes em seus pensamentos, retratos de sua vida.

Rabiscroto (São Paulo, 2010, cor, 14´. Dir.: Marcelo Terreiro. 16 anos).

Rebata o mal pela raiz!

Velho Mundo (São Paulo, 2010, cor, 13´. Dir.: Armando Fonseca).

Uma misteriosa substância trazida da Europa para o Brasil acidentalmente contamina o encanamento do prédio onde mora o casal Laerte e Mônica. As desconhecidas propriedades da substância do Velho Mundo vêm à tona quando o casal se encontra numa relação presa-predador.

Vôo livre (São Paulo, 2011, cor, 5´. Dir.: Alexandre D’Lou. 10 anos).

Uma garota se prepara para se suicidar durante sua festa de aniversário, os amigos a ignoram, talvez por já estarem entorpecidos demais, ou por simplesmente a ignorarem. Neste momento a jovem relembra momentos pontuais de sua vida, percebendo que precisa dar o último voo de sua vida.

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Sala Cinemateca Petrobras

Às 18h – Brasileiros Em Cannes 1

Um sol alaranjado (Rio de Janeiro, 2001, 16mm, pb, 18’. Dir.:Eduardo Valente).

Quatro dias na vida de uma mulher e seu pai.

Vinil verde (Pernambuco, 2004, 35mm, cor, 13´.Dir.: Kleber Mendonça Filho).

Mãe dá à filha uma caixa cheia de velhos disquinhos coloridos. A menina está autorizada a ouvir todos, exceto o vinil verde.

Superbarroco (Pernambuco, 2008, 35mm, cor, 17´. Dir.: Renata Pinheiro).

A ornamentação na ruína; o escuro no claro; o silêncio na voz; o imóvel na ação.

Da janela do meu quarto (Minas Gerais, 2004, 35mm, cor, 5´. Dir.: Cao Guimarães).

Da janela do meu quarto eu vi, sob um resto de chuva e sobre a areia da rua, uma briga amorosa entre duas crianças.

29

Sala Cinemateca Petrobras

Às 18h – Brasileiros Em Cannes 2

Elo (São Paulo, 2008, 35mm, cor, 8´. Dir.: Vera Egito).

Em 19 de janeiro de 1982, Lílian vive sua primeira decepção. Ela tem quinze anos e depois de esperar por muito tempo, percebe que foi abandonada. Lílian volta para casa sozinha e no caminho entende o que é dor. Em 19 de Janeiro de 1982, Elis Regina morre aos 36 anos de idade. E a cidade inteira entende o que é perda. Nesse dia, Lílian e a cidade são o mesmo.

Estação, (Sâo Paulo, 2010, 35mm, cor, 15. Dir.: Márcia Faria).

Inês tem 21 anos e o sonho de trabalhar como atriz. Para realizá-lo, vem do interior para São Paulo participar como figurante de uma novela para a televisão. Mas, sem lugar para ficar, acaba morando durante alguns dias no Terminal Rodoviário do Tietê, a segunda maior estação rodoviária do mundo.

O lençol branco (São Paulo, 2003, 35mm, cor, 17´. Dir.: Juliana Rojas e Marco Dutra).

Em uma casa de subúrbio, uma mulher é obrigada a lidar com a presença da morte.

Rota de colisão (Rio de Janeiro, 1999, 35mm, cor/pb, 15´. Dir.: Roberval Duarte).

Após um roubo, um ladrão, um operário e um menino de rua têm seus caminhos cruzados. Nas ruas daquela metrópole do Terceiro Mundo, um destino trágico e comum os aguarda.

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Sala Cinemateca Petrobras

Às 18h – Brasileiros Em Cannes 3

Elo (São Paulo, 2008, 35mm, cor, 8´. Dir.: Vera Egito).

Em 19 de janeiro de 1982, Lílian vive sua primeira decepção. Ela tem quinze anos e depois de esperar por muito tempo, percebe que foi abandonada. Lílian volta para casa sozinha e no caminho entende o que é dor. Em 19 de Janeiro de 1982, Elis Regina morre aos 36 anos de idade. E a cidade inteira entende o que é perda. Nesse dia, Lílian e a cidade são o mesmo.

Estação, (Sâo Paulo, 2010, 35mm, cor, 15. Dir.: Márcia Faria).

Inês tem 21 anos e o sonho de trabalhar como atriz. Para realizá-lo, vem do interior para São Paulo participar como figurante de uma novela para a televisão. Mas, sem lugar para ficar, acaba morando durante alguns dias no Terminal Rodoviário do Tietê, a segunda maior estação rodoviária do mundo.

O lençol branco (São Paulo, 2003, 35mm, cor, 17´. Dir.: Juliana Rojas e Marco Dutra).

Em uma casa de subúrbio, uma mulher é obrigada a lidar com a presença da morte.

Rota de colisão (Rio de Janeiro, 1999, 35mm, cor/pb, 15´. Dir.: Roberval Duarte).

Após um roubo, um ladrão, um operário e um menino de rua têm seus caminhos cruzados. Nas ruas daquela metrópole do Terceiro Mundo, um destino trágico e comum os aguarda.

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Sala Cinemateca Petrobras

Às 18h – Brasileiros Em Cannes 1

Um sol alaranjado (Rio de Janeiro, 2001, 16mm, pb, 18’. Dir.:Eduardo Valente).

Quatro dias na vida de uma mulher e seu pai.

Vinil verde (Pernambuco, 2004, 35mm, cor, 13´.Dir.: Kleber Mendonça Filho).

Mãe dá à filha uma caixa cheia de velhos disquinhos coloridos. A menina está autorizada a ouvir todos, exceto o vinil verde.

Superbarroco (Pernambuco, 2008, 35mm, cor, 17´. Dir.: Renata Pinheiro).

A ornamentação na ruína; o escuro no claro; o silêncio na voz; o imóvel na ação.

Da janela do meu quarto (Minas Gerais, 2004, 35mm, cor, 5´. Dir.: Cao Guimarães).

Da janela do meu quarto eu vi, sob um resto de chuva e sobre a areia da rua, uma briga amorosa entre duas crianças.

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Sala Cinemateca Petrobras

Às 18h – Brasileiros Em Cannes 2

Elo (São Paulo, 2008, 35mm, cor, 8´. Dir.: Vera Egito).

Em 19 de janeiro de 1982, Lílian vive sua primeira decepção. Ela tem quinze anos e depois de esperar por muito tempo, percebe que foi abandonada. Lílian volta para casa sozinha e no caminho entende o que é dor. Em 19 de Janeiro de 1982, Elis Regina morre aos 36 anos de idade. E a cidade inteira entende o que é perda. Nesse dia, Lílian e a cidade são o mesmo.

Estação, (Sâo Paulo, 2010, 35mm, cor, 15. Dir.: Márcia Faria).

Inês tem 21 anos e o sonho de trabalhar como atriz. Para realizá-lo, vem do interior para São Paulo participar como figurante de uma novela para a televisão. Mas, sem lugar para ficar, acaba morando durante alguns dias no Terminal Rodoviário do Tietê, a segunda maior estação rodoviária do mundo.

O lençol branco (São Paulo, 2003, 35mm, cor, 17´. Dir.: Juliana Rojas e Marco Dutra).

Em uma casa de subúrbio, uma mulher é obrigada a lidar com a presença da morte.

Rota de colisão (Rio de Janeiro, 1999, 35mm, cor/pb, 15´. Dir.: Roberval Duarte).

Após um roubo, um ladrão, um operário e um menino de rua têm seus caminhos cruzados. Nas ruas daquela metrópole do Terceiro Mundo, um destino trágico e comum os aguarda.