Os melhores de Cannes no Curta Cinemateca
Espaço reúne alguns dos curtas brasileiros exibidos nas 64 edições do festival francês
Para complementar a programação da “Homenagem À Semana da Crítica”, o último Curta Cinemateca de 2011 exibe obras que integraram o Festival de Cannes.
Em suas 64º edições, o festival francês trouxe 110 filmes brasileiros que marcaram presença. A Cinemateca traz parte dessas obras, de 26 de novembro a 10 de dezembro, sempre às terças e sábados, às 18h. A entrada é Catraca Livre.
E nesta sexta, 25, o espaço também exibe programação especial com a exibição de curtas de novos realizadores brasileiros, a partir das 20h30.
- Final de semana em SP: descubra os melhores rolês
- Exposições no Rio de Janeiro: descubra as melhores opções
- Samatha Schmütz cobra famosos sobre incêndio na Cinemateca
- Regina Duarte curte spa à espera da nomeação para Cinemateca
Confira abaixo a programação completa por dia:
25
Sala Cinemateca Bndes
Às 20h30 – Exibições em sequência
Cocorobó (São Paulo, 2005, cor, 31´. Dir.: Cyro Saadeh e Mariana Costa Di Lello).
O primeiro arraial resistiu à seca. O segundo, de Antônio Conselheiro, resistiu à destruição de seus ideais. Reconstruída, Canudos resistiu ao esquecimento e foi submersa. E essa história triste ainda assola quem vive em Canudos.Na busca de informações sobre o motivo da construção do açude de Cocorobó, os jornalistas Cyro Saadeh e Mariana Costa Di Lello tiveram algumas surpresas. A desagradável é que documentos históricos desapareceram sem deixar vestígios. A boa é que quase todos os moradores de Canudos têm a sua versão para a construção. Datas não coincidentes e fatos controversos compõem as falas dos personagens desse vídeo-documentário que visa retratar o jornalismo humano, baseado nas pessoas e suas histórias, sem uma intervenção brusca e direta do repórter. As memórias popular e acadêmica muitas vezes se contrapõem, enriquecendo nossa capacidade de percepção. Canudos é novamente envolvida em polêmica. O açude de Cocorobó, construído sobre as ruínas da guerra, ainda gera versões, muitas versões.
Conversão (São Paulo, 2008, cor, 13´. Dir.: Junior Aragaki. 10 anos).
O amor materno causa profundas mudanças em Dona Marta, cujo filho Beto perdeu-se no mundo das drogas.
Nego (São Paulo, 2011, cor, 10´. Dir.: de Armando Fonseca).
Pequeno, negro e magrelo, mais um menino de rua tem que obedecer às ordens do malandro Paraná. Desprotegido e só, ele caminha durante horas pelas perigosas ruas de uma São Paulo noturna, para entregar um misterioso pacote. Ao se lançar nesta jornada aguentando frio, angústia, solidão e medo, Nego refugia-se por diversas vezes em seus pensamentos, retratos de sua vida.
Rabiscroto (São Paulo, 2010, cor, 14´. Dir.: Marcelo Terreiro. 16 anos).
Rebata o mal pela raiz!
Velho Mundo (São Paulo, 2010, cor, 13´. Dir.: Armando Fonseca).
Uma misteriosa substância trazida da Europa para o Brasil acidentalmente contamina o encanamento do prédio onde mora o casal Laerte e Mônica. As desconhecidas propriedades da substância do Velho Mundo vêm à tona quando o casal se encontra numa relação presa-predador.
Vôo livre (São Paulo, 2011, cor, 5´. Dir.: Alexandre D’Lou. 10 anos).
Uma garota se prepara para se suicidar durante sua festa de aniversário, os amigos a ignoram, talvez por já estarem entorpecidos demais, ou por simplesmente a ignorarem. Neste momento a jovem relembra momentos pontuais de sua vida, percebendo que precisa dar o último voo de sua vida.
26
Sala Cinemateca Petrobras
Às 18h – Brasileiros Em Cannes 1
Um sol alaranjado (Rio de Janeiro, 2001, 16mm, pb, 18’. Dir.:Eduardo Valente).
Quatro dias na vida de uma mulher e seu pai.
Vinil verde (Pernambuco, 2004, 35mm, cor, 13´.Dir.: Kleber Mendonça Filho).
Mãe dá à filha uma caixa cheia de velhos disquinhos coloridos. A menina está autorizada a ouvir todos, exceto o vinil verde.
Superbarroco (Pernambuco, 2008, 35mm, cor, 17´. Dir.: Renata Pinheiro).
A ornamentação na ruína; o escuro no claro; o silêncio na voz; o imóvel na ação.
Da janela do meu quarto (Minas Gerais, 2004, 35mm, cor, 5´. Dir.: Cao Guimarães).
Da janela do meu quarto eu vi, sob um resto de chuva e sobre a areia da rua, uma briga amorosa entre duas crianças.
29
Sala Cinemateca Petrobras
Às 18h – Brasileiros Em Cannes 2
Elo (São Paulo, 2008, 35mm, cor, 8´. Dir.: Vera Egito).
Em 19 de janeiro de 1982, Lílian vive sua primeira decepção. Ela tem quinze anos e depois de esperar por muito tempo, percebe que foi abandonada. Lílian volta para casa sozinha e no caminho entende o que é dor. Em 19 de Janeiro de 1982, Elis Regina morre aos 36 anos de idade. E a cidade inteira entende o que é perda. Nesse dia, Lílian e a cidade são o mesmo.
Estação, (Sâo Paulo, 2010, 35mm, cor, 15. Dir.: Márcia Faria).
Inês tem 21 anos e o sonho de trabalhar como atriz. Para realizá-lo, vem do interior para São Paulo participar como figurante de uma novela para a televisão. Mas, sem lugar para ficar, acaba morando durante alguns dias no Terminal Rodoviário do Tietê, a segunda maior estação rodoviária do mundo.
O lençol branco (São Paulo, 2003, 35mm, cor, 17´. Dir.: Juliana Rojas e Marco Dutra).
Em uma casa de subúrbio, uma mulher é obrigada a lidar com a presença da morte.
Rota de colisão (Rio de Janeiro, 1999, 35mm, cor/pb, 15´. Dir.: Roberval Duarte).
Após um roubo, um ladrão, um operário e um menino de rua têm seus caminhos cruzados. Nas ruas daquela metrópole do Terceiro Mundo, um destino trágico e comum os aguarda.
[tab:3/12]
Sala Cinemateca Petrobras
Às 18h – Brasileiros Em Cannes 3
Elo (São Paulo, 2008, 35mm, cor, 8´. Dir.: Vera Egito).
Em 19 de janeiro de 1982, Lílian vive sua primeira decepção. Ela tem quinze anos e depois de esperar por muito tempo, percebe que foi abandonada. Lílian volta para casa sozinha e no caminho entende o que é dor. Em 19 de Janeiro de 1982, Elis Regina morre aos 36 anos de idade. E a cidade inteira entende o que é perda. Nesse dia, Lílian e a cidade são o mesmo.
Estação, (Sâo Paulo, 2010, 35mm, cor, 15. Dir.: Márcia Faria).
Inês tem 21 anos e o sonho de trabalhar como atriz. Para realizá-lo, vem do interior para São Paulo participar como figurante de uma novela para a televisão. Mas, sem lugar para ficar, acaba morando durante alguns dias no Terminal Rodoviário do Tietê, a segunda maior estação rodoviária do mundo.
O lençol branco (São Paulo, 2003, 35mm, cor, 17´. Dir.: Juliana Rojas e Marco Dutra).
Em uma casa de subúrbio, uma mulher é obrigada a lidar com a presença da morte.
Rota de colisão (Rio de Janeiro, 1999, 35mm, cor/pb, 15´. Dir.: Roberval Duarte).
Após um roubo, um ladrão, um operário e um menino de rua têm seus caminhos cruzados. Nas ruas daquela metrópole do Terceiro Mundo, um destino trágico e comum os aguarda.
6/12
Sala Cinemateca Petrobras
Às 18h – Brasileiros Em Cannes 1
Um sol alaranjado (Rio de Janeiro, 2001, 16mm, pb, 18’. Dir.:Eduardo Valente).
Quatro dias na vida de uma mulher e seu pai.
Vinil verde (Pernambuco, 2004, 35mm, cor, 13´.Dir.: Kleber Mendonça Filho).
Mãe dá à filha uma caixa cheia de velhos disquinhos coloridos. A menina está autorizada a ouvir todos, exceto o vinil verde.
Superbarroco (Pernambuco, 2008, 35mm, cor, 17´. Dir.: Renata Pinheiro).
A ornamentação na ruína; o escuro no claro; o silêncio na voz; o imóvel na ação.
Da janela do meu quarto (Minas Gerais, 2004, 35mm, cor, 5´. Dir.: Cao Guimarães).
Da janela do meu quarto eu vi, sob um resto de chuva e sobre a areia da rua, uma briga amorosa entre duas crianças.
10/12
Sala Cinemateca Petrobras
Às 18h – Brasileiros Em Cannes 2
Elo (São Paulo, 2008, 35mm, cor, 8´. Dir.: Vera Egito).
Em 19 de janeiro de 1982, Lílian vive sua primeira decepção. Ela tem quinze anos e depois de esperar por muito tempo, percebe que foi abandonada. Lílian volta para casa sozinha e no caminho entende o que é dor. Em 19 de Janeiro de 1982, Elis Regina morre aos 36 anos de idade. E a cidade inteira entende o que é perda. Nesse dia, Lílian e a cidade são o mesmo.
Estação, (Sâo Paulo, 2010, 35mm, cor, 15. Dir.: Márcia Faria).
Inês tem 21 anos e o sonho de trabalhar como atriz. Para realizá-lo, vem do interior para São Paulo participar como figurante de uma novela para a televisão. Mas, sem lugar para ficar, acaba morando durante alguns dias no Terminal Rodoviário do Tietê, a segunda maior estação rodoviária do mundo.
O lençol branco (São Paulo, 2003, 35mm, cor, 17´. Dir.: Juliana Rojas e Marco Dutra).
Em uma casa de subúrbio, uma mulher é obrigada a lidar com a presença da morte.
Rota de colisão (Rio de Janeiro, 1999, 35mm, cor/pb, 15´. Dir.: Roberval Duarte).
Após um roubo, um ladrão, um operário e um menino de rua têm seus caminhos cruzados. Nas ruas daquela metrópole do Terceiro Mundo, um destino trágico e comum os aguarda.