“Os Robôs de Alamón” aborda relação entre homem e máquina na Caixa Cultural Sé
Série de obras do uruguaio Gustavo Alamón estimulam a reflexão sobre a desumanização da sociedade
Desde “Tempos Modernos” – filme clássico de Charles Chaplin lançado em 1936 – a sobreposição da máquina sobre o homem já levantava importantes questionamentos. Nas artes plásticas, o uruguaio Gustavo Alamón também posicionou seus pincéis sobre esta reflexão, e desenvolveu uma série de obras que retrata robôs que evidenciam a desumanização das sociedades contemporâneas pelas tecnologias.
O público paulista entra em contato com a série desenvolvida pelo autor em “Os Robôs de Alamón”, em cartaz na Caixa Cultural Sé entre os dias 29 de setembro e 2 de dezembro, com entrada Catraca Livre.
Com curadoria de Enock Sacramento, a mostra traz 25 pinturas, em médio e grande formato, e também conta com três obras do artista que integraram a delegação uruguaia na XVII Bienal de São Paulo de 1983.
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Gustavo Alamón nasceu em 1935 na cidade de Tacaruembó, no Uruguai, e despontou como um dos principais nomes da pintura de seu país, tendo trabalhado com nomes icônicos da pintura e da gravura de sua nacionalidade, como como Anhelo Hernández, Edgardo Ribeiro y Miguel Angel Pareja, Luis Solari e Luis Mazzey.
Confira algumas obras que integram a exposição na galeria abaixo: