Paço das Artes explora limites do corpo humano
O Paço das Artes realiza nesse final de semana o projeto “Perfoma Paço”, com intuito de explorar o corpo humano por meio de performances nacionais e internacionais.
As apresentações acontecem nesta sexta e sábado, das 13h30 às 19h. A entrada é Catraca Livre.
Idealizadopor Priscila Arantes e com curadoria de Lucio Anfra, o projeto procura trazer produções que se articulam com as questões da performance e do corpo.
Nessa primeira edição a temática é “Ações Extremas” que busca explorar os limites do corpo humano. Além disso, conta com o apoio da Associação Brasil Performance e traz 11 apresentações com artistas brasileiros e venezuelanos intercaladas com debates abertos ao público.
Confira abaixo as performances dos artistas por dia:
Dia 10
Ignacio Perez Perez e Aidana Rico Chávez (Venezuela) – As performances de Ignacio e Aidana tratam as situações de limite físico, com base no equilíbrio e na resistência do corpo. No espetáculo, os artistas interpretam situações formais que enfatizam as tensões nas relações interpessoais mais variadas.
Fernando Ribeiro (Curitiba/PR) – Utilizando-se de cordas de escalada e lama, o artista constrói uma situação de enredo incomum, oscilando entre êxito e fracasso.
Mari del Vecchio (São Paulo/SP) – Com roupas difíceis de vestir, feitas com flores, fita adesiva e outros materiais, a proposta é a apreensão do corpo em cena por meio de extremos.
Paula Garcia (São Paulo/SP) – Com o peso das barras de ferro grudadas por ímãs ao seu corpo, Paula sustenta uma situação de absoluta instabilidade.
Priscilla Davanzo (São Paulo/SP) – Conhecida no ramo por sua experiência, Priscila é parte da programação para o reconhecimento do seu pioneirismo na perspectiva exposta nessa curadoria.
Corpos Informáticos (Brasília/DF) – O coletivo que trabalha com teleperformance, sendo então transmitido via web. Os limites explorados vão da não-arte ao risco da descomunicação.
Dia 11
Luiza Nobrega (São Paulo/SP) – Luiza utiliza o esforço e exaustão considerados inúteis para ilustrar a apreensão estética dos limites.
Marcus Vinícius (Vitória/ES) – Os excessos marcam as apresentações do artista, com a extravagância de alto-falantes grudados ao corpo emitindo buzinas ou o mergulhar do rosto no irrespirável pó.
Sara Panamby & Filipe Espindola (São Paulo/SP) – Representando a vertente que trabalha com a modificação corporal (suspensão, escarificação, branding etc.), os artistas trazem metódicos rituais de desafio ao corpo e a pele.
Samira BR (São Paulo/SP) – Samira trabalha com os ritos do cotidiano e sua influência em um corpo vulnerável.
Amor Experimental (São Paulo/SP) – Atuando em lugares públicos abertos, na periferia da cidade, o coletivo enfrenta situações