Paisagens Coreográficas Contemporâneas

A mostra reúne 24 produções que fazem um panorama da dança contemporânea francesa desde os aspectos mais específicos da criação coreográfica até sua encenação. Parcerias: Ministério das Relações Exteriores e Européias da França (DAE – Direction de l’Audiovisuel Extérieur), Centre National de la Cinematographie (Service de la Diffusion Culturelle – catalogue Images de la Culture) e Cinemateca da Embaixada da França no Brasil. Apoio: Arte France (Unidade Espetáculos), Centre Pompidou (Vidéodanse) e Culturesfrance (divisão de dança).
Todas as projeções têm suporte em DVD.

Confira a programação:

Entropia
(França, 2002, 10 min). Direção: Frédéric Dryja e Jérôme Thomas.O filme apresenta a dançarina e coreógrafa Emmanuelle Huynh em uma atmosfera insólita.
O Homem da dança
(França, 2004, 59 min). Direção: Rosita Boisseau e Valérie Urréa.
O longa apresenta dançarinos como Angelin Preljocaj, Christian Bourrigault, Dimitri Chamblas e Mark Tompkins.
Data: Exibições seguidas. Dia 16, 15h.

Kaspar Konzert
(França, 2001, 25 min). Direção: François Verret e Sylvie Blum.
Espetáculo de François Verret em homenagem a Kaspar Hauser.
Gritos de corpos
(França, 2003, 52 min). Direção: Céline Serrano.
Viagem do Senegal à França, na qual Bernardo Montet criou o espetáculo O.More, em 2001.
Data: Exibições seguidas. Dia 16, 17h.

Pavilhão Negro
(França, 2006, 23 min). Direção: Pierre Coulibeuf.
A partir de um prédio projetado por Rudy Ricciotti para o Ballet Preljocaj, o filme apresenta uma criação inédita do grupo na qual sete dançarinos-atores mostram os espaços do local.
Somewhere in Between
(França, 2004, 70 min). Direção: Pierre Coulibeuf.
A produção descreve a pesquisa da coreógrafa Meg Stuart em diferentes situações do cotidiano.
Data: Exibições seguidas. Dia 17, 15h.

O Corpo Silencioso
(França, 2005, 7 min). Direção: Emmanuel Vantillard.
Apresentado durante a exposição Panorama 6, realizada em Le Fresnoy, em 2005, este espetáculo mescla dança e vídeo experimental, explorando estados particulares do corpo.
Os balés, aqui e acolá
(França, 2006, 110 min). Direção: Alain Platel.
O filme retrata os espetáculos de quatro coreógrafos: Koen Augustijnen, Sidi Larbi Cherkaoui, Christine de Smedt e Alain Platel, diretor do filme, mostrando a vida privada e profissional de cada personagem.
Data: Exibições seguidas. Dia 17, 17h.

Skull*Cult
(França, 2002, 23 min). Direção: Christophe Bargues.
Em 2002, Rachid Ouramdane, dançarino, performer e coreógrafo, solicitou um trabalho a um de seus parceiros de criação, Christian Rizzo, artista de grande genialidade e polivalência, que atuou também como intérprete em uma de suas concepções.
Do lado de Mathilde
(França, 2004, 60 min). Direção: Claire Denis.
O encontro silencioso entre duas mulheres que criam: Claire Denis, cineasta, e Mathilde Monnier, coreógrafa.
Data: Exibições seguidas. Dia 18, 15h.

La Damâ’a
(França, 2005, 25 min). Direção: Benjamin Silvestre.
Depois de Animal Regard e Entre Temps, Héla Fattoumi e Eric Lamoureux decidiram continuar a estreita cumplicidade desenvolvida no trabalho com o cineasta Benjamin Silvestre.
Corpos Acordes
(França, 2002, 59 min). Direção: Michel Follin.
Bruxelas, 2001. Anne Teresa De Keersmaeker lança April Me, espetáculo que coincide com o vigésimo aniversário da sua companhia, Rosas. Para essa criação, a coreógrafa belga trabalhou com a colaboração do compositor Thierry De Mey.
Data: Exibições seguidas. Dia 18, 17h.

Vagueação em quarto de hotel
(França, 2005, 25 min). Direção: Philippe Barcinski e Dainara Toffoli.
Investigações para a criação de Eu e meu coreógrafo no 63, espetáculo de Bruno Beltrão, que trata da articulação entre a palavra e a linguagem corporal.
Léxico dançando
(França, 2002, 60 min). Direção: Jeannette Dumeix.
Como fazer para que a matéria dançada fique impressa fisicamente na imagem? A partir desse questionamento, a coreógrafa Jeannette Dumeix desenvolveu este projeto, cujo objetivo é traçar o caminho do movimento.
Data: Exibições seguidas. Dia 19, 15h.

Uzés Quintet
(França, 2003, 26 min). Direção: Catherine Maximoff.
Rodado durante o Festival de la Nouvelle Danse de Uzès, em 2003, este filme mescla os universos coreográficos de Javier de Frutos, Emanuel Gat, Kitt Johnson, Collectif Peeping Tom, Nathalie Pernette e Andreas Schmid.
Paso Doble
(França, 2005, 41 min). Direção: Agustí Torres.
Nem espetáculo nem performance no sentido estrito da palavra, Paso Doble é o fruto lentamente amadurecido do encontro entre dois artistas: o dançarino e coreógrafo Josef Nadj e o artista plástico Miquel Barceló.
Data: Exibições seguidas. Dia 19, 17h.

One Flat Thing Reproduced
(França, 2006, 26 min). Direção: Thierry De Mey.
Em um imenso espaço industrial, a peça projeta o trabalho de 17 dançarinos entre mesas metálicas.
Os pés no palco
(França, 2005, 52 min). Direção: Eric Legay.
Os 20 anos da companhia Black Blanc Beur representam uma oportunidade para mostrar o trabalho original da coreógrafa Christine Coudun e o projeto artístico por ela desenvolvido em Saint-Quentin-en-Yvelines.
Data: Exibições seguidas. Dia 20, 15h.

Dominique Mercy dança Pina Bausch
(França, 2003, 56 min). Direção: Régis Obadia.
O filme é baseado no encontro entre dançarina e coreógrafa.
Odile Duboc, uma conversa coreográfica
(França, 2007, 56 min). Dir.: Laszlo Horvath.
A produção mostra os bastidores da obra de Odile Duboc.
Data: Exibições seguidas. Dia 20, 17h.

Josef Nadj – Última paisagem
(França, 2005, 51 min). Direção: Josef Nadj.
A memória geográfica é o interesse central do coreógrafo Josef Nadj. Construindo o seu trabalho sobre dois alicerces, ele coloca em destaque o seu universo e o processo de criação de Last Landscape.
My Lunch With Anna
(França, 2005, 58 min). Direção: Alain Buffard.
Rodado principalmente no estúdio e no palco de dança ao ar livre da coreógrafa Anna Halprin, construídos em plena floresta, o filme mostra os principais momentos da obra da artista e do trabalho pedagógico que desenvolve.
Data: Exibições seguidas. Dia 21, 15h.

A dançarina de Ébano
(França, 2002, 52 min). Direção: Seydou Boro.
Documentário dedicado a uma das mais expressivas personalidades da dança de origem africana, Irène Tassembédo, que, assim como o diretor, é nativa de Burkina Fasso, local onde o filme foi rodado.
Saburo Teshigawara, dançar o invisível
(França, 2005, 58 min). Direção: Elisabeth Coronel.
Neste documentário, a palavra é dada ao coreógrafo japonês Saburo Teshigawara. O filme acompanha a trajetória do artista.
Data: Exibições seguidas. Dia 21, 17h.

Por Redação