São Paulo celebra 300 anos de elevação à cidade com série de palestras

Historiadores, sociólogos, arquitetos e musicólogos participam dos debates

12/07/2011 14:44 / Atualizado em 05/05/2020 16:21

divulgaçãoMetrópole global no século 21, São Paulo deixou de ser vila apenas em 1711
Metrópole global no século 21, São Paulo deixou de ser vila apenas em 1711 - Matheus Silva/iStock

Maior cidade do Brasil e de toda América Latina, São Paulo nem sempre teve tanto destaque político e econômico como o que possui hoje. Em nível nacional, historicamente ficou à sombra de Salvador e Rio de Janeiro, capitais nacionais, cidades urbanizadas e economicamente ativas por séculos.

Mesmo em nível regional, por muito tempo foi obscurecida por São Vicente e Santos, cidades litorâneas que concentravam grande poder político. Localizada em uma região de difícil acesso (Serra do Mar), esteve marginalizada das decisões da Corte Real portuguesa até passar a ser sede da capitania, em 1681.

Somente em 11 de julho de 1711, a Vila de São Paulo foi elevada à categoria de cidade. Celebrando os 300 anos de tal efeméride, a Biblioteca Mário de Andrade promove, durante o mês de julho, um ciclo de conferências “A São Paulo Do Século 18: De Vila a Cidade”, debatendo a história e a evolução urbanística da cidade.

Historiadores, sociólogos, arquitetos e musicólogos participam dos debates.

dia 12

Das 19h às 21h
Arquitetura e Urbanismo
Com Benedito Lima de Toledo e Nestor Goulart Reis.
Os especialistas (ambos são arquitetos, urbanistas e historiadores) debatem a configuração urbana no século 18 da capital paulista.

dia 19

Das 19h às 21h
Cotidiano e Transição Histórica
Com Fraya Frehse e José de Souza Martins.
Os sociólogos avaliam as enormes transformações ocorridas na cidade de São Paulo. Em 300 anos, de vila pacata, transformou-se em uma gigantesca metrópole.

dia 26

Das 19h às 21h
Música e Leitura
Com Marisa Midori Deaecto e Regis Duprat.
A historiadora Marisa Midori fala sobre o tema: “Nos desvãos das livrarias religiosas: livros e censura na São Paulo setecentista”. Já o musicólogo Régis Duprat aborada a música praticada na São Paulo Colonial.