Sesc Ipiranga envolve seus domingos musicais com Africanidades Brasileiras
O Sesc Ipiranga apresenta aos domingos do mês de novembro o projeto “Africanidades Brasileiras”. A entrada é Catraca Livre.
A partir do diagnóstico das relações que aproximam o continente africano e o Brasil, essa proposta apresenta a música, a dança e o cinema como inspiradores de reflexões sobre o que há de tradição, memória e contemporaneidade nas corporeidades, sons e imagens de africanidade, na diáspora brasileira de hoje.
Programação
Dia 14
Comemorando 30 anos de musicalidade e negritude, o compositor e historiador afro-mineiro Salloma Salomão, apresenta o show “Mbanzo do Futuro”.
Dialogando com o público, Salloma Salomão mostra as canções autorais gravadas em trabalhos anteriores e, partindo das memórias, deixa refletir suas pesquisas sobre as matrizes africanas da música brasileira.
As misturas sonoras que propõem são geradas por experiências inacabadas de processos de descobertas estéticas, políticas e (in) traduções culturais.
Dia 21
A cantora e bailarina guineana Fanta Konatê apresenta show com Troupe Djembedon.
Aa musicalidade das tradições africanas serão apresentadas como uma fonte plena de ancestralidade e contemporaneidade, que expressam a alegria e a vitalidade de um povo que se reúne para celebrar o cotidiano, inserindo o público em sua cultura de raiz com interfaces contemporâneas e ingredientes sensoriais diversos.
Dia 28
Bukassa Kabegele e Banda Booka Mutoto – Brasil na África se apresentam dia 28 de novembro.
Bukassa Kabegele é um exemplo de mistura: nasceu na Bélgica (Bruxelas), viveu na África (Congo, país de origem de seus pais) e desembarcou no Brasil aos 10 anos de idade.
Conheceu as sonoridades brasileiras e juntou tudo isso às culturas africanas. Fez parte da Banda Escowa, a Máfia e também trabalhou com nomes como Marisa Monte e Elba Ramalho. Lançou seu primeiro trabalho solo, o CD “Quero Viver”, em 2000, produzido pela cantora Jane Duboc. Em 2005, alcançou a Europa com o lançamento do segundo trabalho: “Mutoto”.
Atualmente experimenta muita coisa no que diz respeito à música de origem étnico afro descendente mesclando afro, samba, soul, pop, jazz e música cubana, o que desencadeia uma experiência autoral de música africana com sotaque e sabores brasileiros.
Por Redação
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