Tias Baianas Paulistas e Kolombolo no Museu da Casa Brasileira

Por Redação
05/03/2009 14:14 / Atualizado em 28/03/2009 17:37
O Museu da Casa Brasileira, da Secretaria de Estado da Cultura, estreia sua programação musical de 2009 com a apresentação das Tias Baianas Paulistas e da Ala dos Compositores Kolombolo nos domingos de março, sempre às 11h. O grupo das “Tias Baianas Paulistas” é formado por sambistas da velha guarda pertencente a diversas agremiações, e a Ala dos Compositores é integrante do Grêmio Recreativo de Resistência Cultural Kolombolo Diá Piratininga. O espetáculo é uma confraternização em homenagem às mulheres, que desperta um novo momento no cenário da música popular brasileira e reafirma uma paulicéia africanista, que sai dos seus porões e delata a liberdade cultural de um povo. Durante o mês de março, o músico e compositor Guga Stroeter é o curador do projeto Música no Museu.O grupo “Tias Baianas Paulistas” foi formado em 1997 com senhoras da ala das baianas pertencentes a diversas agremiações carnavalescas de São Paulo, como Vai-Vai, Nenê da Vila Matilde, Unidos do Peruche e Mocidade Alegre, entre outras. Neste ano, elas lançam seu primeiro CD dentro do projeto Memória do Samba Paulista.

Fundado em 2002, o Grêmio Recreativo de Resistência Cultural Kolombolo Diá Piratininga faz pesquisas, oficinas culturais, encontros, produções de CDs e de shows, com o objetivo de trazer ao conhecimento do público um pouco da história do samba paulista. A Ala dos Compositores surgiu no ano passado com o objetivo de divulgar, promover e resgatar obras de grandes nomes do passado e novos talentos que despontam em nossa Paulicéia. Eles adotaram o nome de “Samba da Paulicéia” para os quatro espetáculos que farão nos domingos de março no MCB. São tradicionais suas apresentações no último domingo do mês na Praça do Aprendiz, na Vila Madalena.

Integrantes Tias Baianas Paulistas: Nadyr, Madá, Ione, Clara, Neide Veloso, Neide André, Áurea, Graciete, Maria José, Ieda, Oneida, Lurdes Texeira, Geraldinha, Danda, Odete, Neusa e Lindinha.

Integrantes Ala dos Compositores Kolombolo: Renato Dias (voz/tamborim); Rodolfo Stocco (voz/violão); Roberta Oliveira, Priscila Lavorato e Anita Galvão (coro); Gabriel Spazziani (cavaco/voz); Mestre Pio (pandeiro); Ricardinho 7 Platinelas  (percussão geral); Mônica Pérola Negra (voz/surdo); Gringo Alegoria (percussão geral).

divulgaçãoTias Baianas
Tias Baianas

Programação do domingo, 29

Ideval Anselmo e Ala dos Compositores Kolombolo
Embaixador do Samba de São Paulo e premiado compositor de samba enredo, Ideval Anselmo e Ala dos Compositores Kolombolo fazem apresentação no domingo, 29 de março, às 11h, no projeto Música no Museu, que acontece no terraço do Museu da Casa Brasileira, da Secretaria de Estado da Cultura. Vencedor 23 vezes como compositor no grupo especial, Ideval Anselmo se une aos integrantes do Grêmio Recreativo de Resistência Cultural Kolombolo Diá Piratininga, composto por talentos da velha guarda do samba paulista. O espetáculo é uma confraternização que desperta um novo momento no cenário da música popular brasileira e reafirma uma paulicéia africanista, que sai dos seus porões e delata a liberdade cultural de um povo. Durante o mês de março, o músico e compositor Guga Stroeter é o curador do projeto Música no Museu.

Repertório: Samba no Terreiro (Ideval Anselmo/Zelão); Vacilo (Ideval Anselmo); Mito mensageiro (Ideval Anselmo/Sílvio Modesto); Lua, A (Ideval Anselmo/Zelão); A jangada, o mar e o amor (Ideval Anselmo/Soró/Carlinhos); O navegante negro (Ideval Anselmo/Zelão); Tributo ao bamba (Ideval Anselmo); Água cristalina (Ideval)/Narainã (Ideval Anselmo/Zelão/Jordão); Mineira guerreira (Ideval Anselmo/Henrique); Cabaré (Ideval Anselmo/Zelão); Kolombolo (Toniquinho Batuqueiro/T. Kaçula/Renato Dias); Galo ao amanhecer (Leandro Medina).

Nascido em 1940, em Catanduva (SP), Ideval Anselmo começou a concorrer como compositor de sambas de enredo em 1972, na Camisa Verde e Branco, conseguindo emplacar sua obra logo de início, com o samba “Literatura de Cordel”. Ganhou muitas vezes no grupo especial (23), e criou alguns dos clássicos que marcaram a história do carnaval e do samba de São Paulo, como “Narainã” e “Cabaré”. Ideval viu suas composições sendo cantadas nas diferentes passarelas do samba da cidade: Av. São João, Av. Tiradentes e Pólo Cultural Anhembi. Em novembro de 2005, recebeu sua faixa de Embaixador do Samba de São Paulo.