Tintim caça mafiosos em Chicago e ganha recompensa de R$ 2,5 mi
As notícias começaram a pular das páginas dos jornais logo ao entardecer do dia 8 de abril. Anunciavam que uma das quatro ilustrações coloridas do álbum em preto e branco de “Tintim na América”, de 1937, foi leiloada em Paris por € 753 mil (cerca de R$ 2,5 milhões).
O desenho de 21x15cm do cartunista belga Hergé, pseudônimo de Georges Remi (1907-83) mostra Tintim no estribo de um fordeco americano com um revólver na mão. Ele alcançou a cifra recorde para uma ilustração de HQ. De acordo com a Artcurial, responsável pelo leilão, a “onda” sobre um dos mais queridos personagens de quadrinhos, o repórter Tintim e seu fiel escudeiro Milu, estava de volta com a reimpressão de toda sua obra.
Agora se você realmente se liga no Tintim, vale uma viagem a Bruxelas para mergulhar no seu universo. Na capital belga, o personagem está presente em lojas, objetos, na decoração temática de hotéis, e num roteiro de grafites dedicado especialmente a essa arte de rua.
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Para aprofundar-se mais ainda nesse rico universo do escritor e desenhista Hergé, um novíssimo museu em Louvain-la-Neuve, a uma hora de trem da capital belga, foi inaugurado em sua homenagem.
Mais de 80 pranchas originais, 800 fotografias, documentos e objetos pessoais, estão distribuídos num espaço poético projetado pelo arquiteto francês Christian Portzamparc, o mesmo que desenhou a Cidade da Música, no Rio de Janeiro. Tudo para conhecer de perto esse designer gráfico, publicitário, desenhista, escritor e pintor nas horas vagas.
Hergé foi tudo isso e muito mais.