USP inaugura a mostra Mulheres artistas: Corpos estranhos

Por Redação
23/06/2009 15:26

O Museu de Arte Contemporânea da USP, com apoio do Instituto Cervantes de São Paulo e da Fundação Memorial da América Latina, apresenta a mostra Mulheres Artistas: Corpos Estranhos, terceira mostra do ciclo Mulheres Artistas e a Contemporaneidade com a proposta de estabelecer um diálogo estético entre três artistas e suas obras em que o corpo se manifesta como agente de transformações fundamentais para a ética contemporânea: a espanhola Pilar Albarracín, a guatemalteca Regina José Galindo e a brasileira Laura Lima.

Sobre as artistas

Regina José Galindo (Guatemala) – ganhadora do Golden Lion Award, dado aos jovens artistas Her work has been featured internationally in numerous acclaimed exhibits and festivals like the Biennale of Art and Architecture in the Canaries, the Biennales of Prague, Lima, Albania, Moscow, Venice and Istanbul., tem sido aclamada em numerosas exposições e festas como a Bienal de Arte e Arquitetura nas Canárias, as Bienais de Praga, Lima, Albânia, Moscou, Veneza e Istambul e seu trabalho faz parte de coleções permanentes dos museus na Itália, na Suíça e nos EUA.

Pilar Albarracín (Espanha) – ganhadora de um BFAfrom Universidade de Sevilha em 1993 tem seu trabalho como objeto de exposições individuais na Galeria Juana de Aizpuru, em Madrid e Sevilha; Sala Montcada de la Fundació La Caixa, Barcelona; Centro Atlântico de Arte Moderno, Las Palmas de Gran Canaria; Reales Atarazanas de Sevilla, Espanha; e Filomena Soares, Lisboa. É uma das mais importantes artistas da cena contemporânea espanhola. Suas produções têm-se centrado na análise das narrativas dominantes e, especificamente, sobre os clichês que representam a identidade andaluz.

Laura Lima (Governador Valadares, MG, 1971). Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Seus trabalhos mais conhecidos são suas performances da série “Homem=carne/Mulher=carne” como, por exemplo, “O puxador”. Neste trabalho, um homem veste apenas uma mochila da qual saem cordas compridas que atravessam a janela e prendem-se em árvores externas ao espaço expositivo. Ele tenta, durante horas e com todas as suas forças, trazer a paisagem para dentro do espaço. Ações repetidas, exaustivas e de certa forma condenadas a não se realizarem são uma marca de sua produção. O fato de a artista não realizar ela mesma as suas performances revela uma parte importante de seu pensamento. Aqui não está mais em jogo a utilização do corpo do artista como suporte para obras de arte, tampouco se atribui a sua exibição no meio artístico algum poder de choque. Por causa do hibridismo de suas obras, desenvolveu um glossário próprio para defini-las.

Endereços:

De 18 de junho a 26 de julho

Fundação Memorial da América Latina – Galeria Marta Traba. Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664.

Terça a domingo, das 9h às 18h.

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De 6 de agosto a 4 de outubro

Museu de Arte Contemporânea da USP, Rua da Reitoria, 160 – Cidade Universitária.

Terça a sexta-feira, das 10h às 18h. Sábados, domingos e feriados, das 10 às 16 horas.