Veja como a Indústria do fumo enganou as pessoas

Peças das décadas de 20 a 50 reunidas por médicos da Universidade de Stanford na Califórnia trazem Papai Noel e celebridades, como Frank Sinatra e John Wayne, promovendo o vício. A mostra será exibida até o dia 14 de outubro no Instituto do Câncer do Governo do Estado de São Paulo, Otávio Frias de Oliveira.

A cada ano, a indústria do tabaco aprimora as táticas de convencimento para conseguir novos fumantes, uma vez que a propaganda é proibida em diversos países, como o Brasil, e muitas cidades como São Paulo, Londres, Nova Iorque e Paris aumentaram a restrição ao fumo.

A realidade atual é um paradoxo se comparada às estratégias utilizadas pela indústria do tabaco em suas peças publicitárias veiculadas entre as décadas de 20 e 50. Eram usadas celebridades, médicos, crianças e até Papai Noel em suas campanhas. Para mostrar as táticas dessa indústria, a agência de publicidade novaS/B mostra novamente em São Paulo a exposição “Propagandas de Cigarro – Como a Indústria do Fumo Enganou as Pessoas”.

A traz 90 peças de campanhas publicitárias veiculadas nos Estados Unidos entre as décadas de 20 e 50, que chegam a ser mais que politicamente incorretas. “Garganta Sensível? Fume Kool”, “Médicos fumam Camel mais do que qualquer outro cigarro” e “20.679 médicos dizem que Lucky Strike não irrita a garganta” são alguns dos exemplos estampados nas peças publicitárias da época reunidas pelos médicos Robert K. Jackler e Robert N. Proctor, professores da Universidade de Stanford, nos EUA.