A Mangueira de Nelson Cavaquinho
A escola de samba de coração de Nelson Cavaquinho é a Estação Primeira de Mangueira. O poeta começa a frequentar o morro da Mangueira em função do seu trabalho como soldado na cavalaria da Polícia Militar.
Ao patrulhar a região, por volta do início dos anos 1930, conhece alguns sambistas e passa a participar dos encontros na quadra da agremiação. Em 1952, Nelson muda-se de vez para a Mangueira, lugar pelo qual tinha um carinho especial.
Não à toa, o sambista dedicou composições ao morro e à escola, além de um LP inteiro (“Fala Mangueira“) feito com Clementina de Jesus, Odete Amaral, Cartola e Carlos Cachaça. Em 2011, ano do centenário de Nelson, a escola retribuiu fazendo uma homenagem a Nelson com o enredo “O Filho Fiel, Sempre Mangueira“.
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Confira quatro sambas sobre a escola:
“Rio, Tu Não És Mais Criança” (Nelson e José Ribeiro)
Trecho: “Vou para Mangueira / com o meu violão / eu vou embora”
“Sempre Mangueira“ (Nelson e Geraldo Queiroz)
Trecho: “Mangueira é celeiro / de bambas como eu / Portela também teve / o Paulo que morreu”
“A Mangueira Me Chama“ (Nelson e José Ribeiro de Souza)
Trecho: “A mangueira me chama, eu vou / sempre fui o seu defensor / sou um filho fiel / a mangueira eu tenho amor / foi a mangueira quem me deu apoio e fama”
“Pranto de Poeta“ (Nelson e Guilherme de Brito)
Trecho: “Em Mangueira, quando morre um poeta todos choram / vivo tranquilo em Mangueira porque / sei que alguém há de chorar quando eu morrer”