Conheça alguns dos sambas mais tristes de todos os tempos
O Samba em Rede seleciona alguns dos sambas mais tristes escritos por alguns dos principais compositores do Brasil. Embora o gênero seja quase sempre associado a festas, nem toda canção foi feita para colocar o público para dançar.
Seja uma desilusão amorosa ou a interpretação da dura realidade dos pobres, as composições de Cartola, Nelson Cavaquinho e Lupicínio Rodrigues são inspiradas por agonias, vivências pessoais e um olhar muito profundo. Com uma poética simples, mas afiada – e até com melodias melancólicas -, seus sambas tocam até o coração mais duro.
Nelson Cavaquinho
- Diadema lembra resistência da cultura negra no Dia Nacional do Samba
- Comunidade de Velha Guarda de Vila Prudente faz roda na zona leste
- Paulão Sete Cordas e a roda Gloriosa se apresentam na Feira da Glória
- Velha Guarda da Mangueira faz roda todo primeiro sábado do mês
“A Flor e o Espinho”
Trecho: “Tire o seu sorriso do caminho / Que eu quero passar com a minha dor”
Trecho: “A luz negra de um destino cruel / Ilumina um teatro sem cor / Onde estou desempenhando o papel / De palhaço do amor”
Trecho: “Já vem a saudade outra vez me visitar / Que visita triste, só me faz chorar”
Cartola
“O Mundo É Um Moinho”
Trecho: “Preste atenção, o mundo é um moinho / Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho / Vai reduzir as ilusões a pó”
Trecho: “Trabalho feito por minha mão / Só encontrei exploração / Em todo lugar”
Trecho: “As Rosas Não Falam / Simplesmente as rosas exalam / O perfume que roubam de ti”
Lupicínio Rodrigues
“Vingança”
Trecho: “E a vergonha / É a herança maior que meu pai me deixou / Mas, enquanto houver força em meu peito / Eu nao quero mais nada / Só vingança, vingança, vingança”
Trecho: “Um arranhãozinho uma simples batida / Tem feito ferida capaz de matar”
Trecho: “O morro é pra tirar samba / A cidade é pro batente / Eu há muito minha gente / Avisava esse rapaz / Quem sobe ao morro não desce / Quem desce não sobe mais”