Escute 4 sambas que lembram o clássico Fla-Flu
O samba e o futebol são duas heranças da cultura brasileira que caminham lado a lado. A simbiose entre eles é tão forte que acaba tornando-se difícil não pensar em um quando se fala do outro. Dessa forma, motivos não faltam para falar do esporte mais brasileiro de todos ao lado gênero mais verde e amarelo de todos.
Em época de Brasileirão, não poderíamos deixar de homenagear outro tema que não um dos maiores clássicos do futebol nacional, o Fla-Flu.
Selecionamos 4 sambas em que a rivalidade entre os times cariocas saíram dos gramados e serviram de inspiração para diversas canções. Confira:
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1 – “Hino do Flamengo” de Lamartine Babo
A mais famosa, dentro desse contexto, é o “Hino do Flamengo”, escrito por Lamartine Babo e gravado por Gilberto Alves em 1945. Nele, o autor escreve que “O mais cotado nos Fla-Flus é o ‘ai, Jesus!'”, expressando o sentimento de desespero da torcida em dias de jogos contra o rival.
2 – “Ilmo. Sr. Ciro Monteiro, ou Receita para Virar Casaca de Neném” de Chico Buarque
Em 1969 foi a vez de Chico Buarque, emérito tricolor, registrar a rivalidade dos times em uma música. A letra surgiu por ocasião do nascimento da primeira filha de Chico, Sílvia, que recebeu do cantor Ciro Monteiro, flamenguista roxo, uma camisa do time rubro-negro.
O torcedor do Flu respondeu compondo “Ilmo. Sr. Cyro Monteiro ou Receita para virar casaca de neném”, na qual avisa: “Um pano rubro-negro/É presente de grego…”. A música começa com a indefectível caixinha de fósforos.
3 – “Boca de Radar” de Caprí e Silvio Modesto
Na canção “Boca de Radar” , faixa do álbum “Eu Não Sou Santo”, de 1990, Bezerra da Silva utiliza o Fla-Flu como uma gíria, referindo-se ao delator retratado: “O pilantrusca, ele vive rondando na jurisdição/ Se apresentou como evangelista/ Mas esse vigarista é um tremendo espião/ O salafrário na segunda-feira tomou um Fla-Flu”.
4 – “Fla – Flu” de Arlindo Cruz e Franco. Gravada por Alcione
Em 1992, a disputa descrita por Arlindo Cruz e Franco ganhou tons de relação amorosa. Em “Fla-Flu”, os compositores descrevem o amor como “um Maracanã em dia de Fla-Flu”. A letra continua “Pra começar me dava bola o tempo todo sem parar/ Me deixava louco para cruzar/ Toma lá dá cá.”