Zezinho do Banjo, o Zé Carioca
José Patrocínio de Oliveira era seu nome de batismo, mas também era conhecido como Zézinho. Nasceu na cidade paulista de Jundiaí em 1904 e faleceu em Los Angeles (EUA), em 1987.
Desde muito cedo, Zézinho apresentou talento musical e tornou-se multi-instrumentista, fazendo carreira em São Paulo. Tocava banjo, cavaquinho, violão, violão tenor e guitarra havaiana com qualidade.
Atuou desde a juventude com históricos nomes paulistas como Américo Jacomino, o Canhoto, Armandinho Neves, João Sampaio, Jaime Redondo, Mota, Carlinhos, Paraguassú e Aníbal Augusto Sardinha, o Garoto.
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Tinha uma prodigiosa memória e trabalhou por algum tempo no Instituto do Butantã. Como instrumentista, fez centenas de gravações pela Columbia, onde podem ser encontrados os seus duos com João Pernambuco.
Muito solicitado, viajou ao Rio e também foi à Europa. Tocou com o internacional band leader brasileiro Romeu Silva. Agregou-se ao Bando da Lua, que atuava junto com Carmen Miranda nos EUA.
No início dos anos 1940, como efeito da política de boa vizinhança durante a Segunda Guerra Mundial, os estúdios Disney criaram o Zé Carioca em homenagem ao Brasil, um papagaio inspirado no traço do cartunista J. Carlos cuja voz nas películas de cinema passou a ser feita pelo bem humorado jundiaiense Zézinho. Foi um retumbante sucesso. Zézinho permaneceu nos EUA e manteve intensa atividade artística até os 75 anos.
“Dois brasileiros em Tóquio” (1957), de Zézinho
Para saber mais sobre o Choro, leia o livro “Chorando na Garoa: Memórias Musicais de São Paulo” (adquira o seu através do link http://www.freenote.com.br/), mande e-mail para [email protected] ou acesse a fanpage.