5 pontos que ajudam a explicar o que é o terror noturno
Durante esses eventos, a mente e o corpo entram em um estado híbrido – nem completamente despertos, nem inteiramente adormecidos
Você já despertou no meio da noite com um grito que parecia rasgar o silêncio, vindo das profundezas da sua mente? Ou dividiu a cama com alguém que, de repente, se debateu como se lutasse contra um inimigo invisível?
Esses episódios enigmáticos podem ser sintomas do misterioso terror noturno, uma parassonia que nos mantém presos entre o sono e a vigília, como se estivéssemos flutuando entre dois mundos.
O que são parassonias? Imagine que o sono é um espetáculo cuidadosamente ensaiado. As parassonias, no entanto, são como falhas inesperadas no roteiro. Durante esses eventos, a mente e o corpo entram em um estado híbrido – nem completamente despertos, nem inteiramente adormecidos. É nesse limbo que surgem comportamentos estranhos e reações intensas.
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O enigma do terror noturno
De repente, um grito ecoa no escuro. O rosto se contorce de pavor, o coração dispara, o suor escorre pela pele. Quem assiste a cena pode se assustar tanto quanto quem a protagoniza – embora, na maioria das vezes, o “ator” desse drama noturno sequer se lembre do ocorrido.
Os sinais mais comuns incluem:
- Gritos intensos e repentinos;
- Movimentos bruscos, como se estivesse fugindo ou lutando;
- Olhos arregalados e expressão de puro terror;
- Suor excessivo e respiração acelerada.
Terror noturno ou pesadelo?
Embora pareçam primos próximos, esses fenômenos têm diferenças cruciais. Os pesadelos são histórias aterrorizantes que se desenrolam dentro dos sonhos, e costumamos lembrar delas ao acordar. Já os terrores noturnos surgem sem um enredo definido – um salto abrupto para o medo absoluto, sem registro na memória ao despertar.
O que pode causar esses episódios assustadores?
Diversos fatores podem abrir a porta para esse intruso noturno:
- Herança genética: Casos na família aumentam a probabilidade;
- Privação de sono: O corpo exausto pode ser mais vulnerável;
- Estresse e ansiedade: Emoções intensas criam um solo fértil para episódios;
- Estímulos externos: Álcool, cafeína e certos medicamentos podem ser gatilhos;
- Condições médicas: Distúrbios como apneia do sono e questões psiquiátricas podem estar ligados ao problema.
Existe tratamento?
Em crianças, o terror noturno costuma desaparecer sozinhos com o tempo, sendo necessário apenas reduzir o estresse e criar uma rotina de sono tranquila. Já nos adultos, o alerta é maior: episódios recorrentes podem indicar distúrbios mais sérios.
Buscar um especialista em sono ou um psiquiatra pode ser essencial. Terapias comportamentais, ajustes na rotina e, em casos mais graves, o uso de medicamentos podem ajudar a reduzir a frequência e a intensidade dos episódios.
Dormir deveria ser um refúgio, um mergulho na calmaria. Mas, para alguns, a noite esconde armadilhas no inconsciente. Se os terrores noturnos assombram seu descanso, talvez seja hora de lançar luz sobre esse mistério e buscar ajuda para transformar a escuridão em serenidade.
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