Caminhada de 11 minutos reduz risco de morte prematura

Uma em cada dez pessoas viveria mais se adotasse o hábito de fazer caminhadas

18/09/2023 05:20

Uma em cada dez pessoas viveria mais se adotasse o hábito de fazer caminhada por esse período curto todos os dias – iStock/Getty Images
Uma em cada dez pessoas viveria mais se adotasse o hábito de fazer caminhada por esse período curto todos os dias – iStock/Getty Images - Getty Images

Você precisa de apenas 11 minutos de caminhada para reduzir o risco de morrer jovem, aponta estudo feito pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido.

De acordo com os cientistas envolvidos no estudo, a caminhada rápida é suficiente para prevenir o risco de doenças cardíacas ou câncer e reduz o risco de morte prematura em 23%.

O Dr. Soren Brage, autor do estudo divulgado em Cambridge, explica que, embora 11 minutos pareça pouco tempo, “fazer alguma atividade física é melhor do que não fazer nada.”

Atividade física diminui risco de doenças

Para chegar aos resultados observados, a pesquisa usou dados de 196 estudos envolvendo mais de 30 milhões de pessoas.

Além disso, os pesquisadores também descobriram que apenas uma em cada três pessoas faz os 150 minutos de exercícios semanais recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Uma média de 75 minutos por semana reduziu o risco de câncer em 7% e o risco cardíaco em 17% em comparação com pessoas inativas.

As pessoas em forma tinham a melhor saúde, mas mesmo aquelas que faziam pouca atividade – mas ainda se moviam – tinham um risco menor de doenças.

Benefícios de atividade física?

Entre os muitos Fazer exercícios melhora a saúde, aumentando a circulação sanguínea para o coração e o cérebro e reduzindo o açúcar e a gordura no sangue, além de reduzir a obesidade.

“A atividade moderada não precisa envolver o que normalmente pensamos em exercício”, disse o co-autor do estudo, Dr. Leandro Garcia, da Queen’s University em Belfast. “Tente ir a pé ou de bicicleta para o trabalho em vez de usar o carro, ou brinque com seus filhos ou netos”, aconselhou.