Cânceres silenciosos: estes são os tipos mais difíceis de se detectar
Descubra os três tipos de câncer silencioso que muitas vezes não apresentam sintomas nos estágios iniciais e os sinais de alerta que merecem atenção.
Milhões de pessoas são diagnosticadas com câncer todos os anos, e alguns tipos da doença são particularmente difíceis de detectar nas fases iniciais. O câncer silencioso, assim chamado por não apresentar sintomas claros no início, costuma ser descoberto apenas em estágios avançados, o que dificulta o tratamento e reduz as chances de cura.
Por isso, é fundamental ficar atento a qualquer sinal que possa indicar a presença da doença e realizar exames preventivos regularmente.
Câncer de esôfago: um inimigo discreto
O câncer de esôfago é um exemplo clássico de câncer silencioso, geralmente associado a pacientes com refluxo gastroesofágico crônico. Os sintomas costumam surgir quando a doença já está em estágio avançado.
Entre os principais sinais estão a dificuldade para engolir alimentos sólidos, a sensação de que a comida fica presa no peito, dor ou queimação na região torácica, perda de peso inexplicável e rouquidão persistente. Esses sinais são facilmente confundidos com outras condições, o que atrasa o diagnóstico.
Câncer de pâncreas: o mais agressivo
O câncer de pâncreas é outro exemplo de câncer silencioso e é considerado um dos mais letais. No Brasil, ele representa cerca de 2% dos casos diagnosticados, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Os primeiros sintomas incluem dor abdominal persistente, perda de peso sem causa aparente, icterícia (amarelamento da pele e dos olhos), fadiga, urina escura e fezes claras. A sutilidade dos sintomas faz com que muitas pessoas não busquem ajuda médica até que a doença esteja em um estágio avançado.
Câncer de ovário: desafios no diagnóstico precoce
O câncer de ovário também entra na lista dos mais silenciosos, principalmente devido à sua localização anatômica, o que dificulta sua visualização em exames de imagem.
Entre os sintomas iniciais estão a dor pélvica constante, inchaço abdominal, mudanças nos hábitos intestinais, saciedade precoce e a necessidade urgente de urinar. Embora esses sinais possam ser discretos, é importante observá-los para aumentar as chances de um diagnóstico precoce.
Dessa forme, ao observar qualquer um desses sinais ou sintomas um médico deve ser procurado, para avaliar e investigar caso a caso.