Com saber se posso ficar diabético? Descubra possível sinal de alerta

Observar essas mudanças e adotar hábitos mais saudáveis pode fazer toda a diferença na prevenção do diabetes

Por André Nicolau em parceria com Anna Luísa Barbosa (Médica - CRMGO 33271)
12/02/2025 16:00

Observar essas mudanças e adotar hábitos mais saudáveis pode fazer toda a diferença na prevenção do diabetes – Igor Alecsander/istock
Observar essas mudanças e adotar hábitos mais saudáveis pode fazer toda a diferença na prevenção do diabetes – Igor Alecsander/istock - Igor Alecsander/istock

Detectar o diabetes nem sempre é uma tarefa simples. Os sintomas dessa condição costumam ser sutis ou inespecíficos, o que pode dificultar o diagnóstico precoce. No entanto, uma alteração na pele pode servir como um alerta importante para o risco de desenvolver a doença.

Observar essas mudanças e adotar hábitos mais saudáveis pode fazer toda a diferença na prevenção do diabetes. Um dos sinais a serem notados é o surgimento de manchas escuras em áreas como pescoço, axilas e virilha. Essa descoloração pode estar relacionada à acantose nigricans, um distúrbio cutâneo frequentemente associado à resistência à insulina.

A pele afetada pela acantose nigricans tende a ficar mais escura, com uma textura aveludada ou áspera. Embora ocorra com maior frequência em regiões de dobras da pele, também pode surgir em outras partes do corpo.

Além da resistência à insulina e do diabetes, essa condição pode ser desencadeada por fatores como obesidade, síndrome dos ovários policísticos (SOP) e, em casos mais raros, certos tipos de câncer. Também há casos em que a predisposição genética desempenha um papel no seu desenvolvimento.

Fatores de risco para o diabetes

A pré-diabetes ocorre quando os níveis de glicose no sangue estão elevados, mas ainda não atingiram o limite para serem classificados como diabetes tipo 2. Identificar essa condição precocemente permite a adoção de medidas preventivas para evitar a progressão da doença.

Os principais fatores de risco incluem:

Excesso de peso: pessoas com sobrepeso ou obesidade apresentam maior probabilidade de desenvolver resistência à insulina e diabetes tipo 2.

Sedentarismo: a falta de atividade física regular contribui para o risco da doença.

Histórico familiar: ter parentes de primeiro grau com diabetes aumenta a predisposição.

Idade avançada: a partir dos 45 anos, o risco de pré-diabetes cresce consideravelmente.

Diabetes gestacional: mulheres que tiveram diabetes durante a gravidez possuem maior propensão a desenvolver a doença no futuro.

Síndrome dos ovários policísticos (SOP): a SOP pode estar associada a alterações metabólicas que elevam o risco de diabetes.

Origem étnica: alguns grupos, como afro-americanos, hispânicos, asiáticos-americanos e nativos americanos, apresentam maior vulnerabilidade à doença.

A conscientização sobre esses fatores e a adoção de um estilo de vida equilibrado são fundamentais para reduzir o risco do diabetes e promover a saúde a longo prazo.

Outras dicas de Saúde na Catraca Livre 

A busca por melhorar a memória e as funções cognitivas sem recorrer a medicamentos tem levado muitos a explorar alternativas naturais. Pesquisas recentes indicam que incorporar exercícios moderados à rotina diária pode ser uma das formas mais eficazes de potencializar a agilidade mental. Por isso, confira algumas técnicas para melhorar a memória com exercícios simples e naturais.