Entenda por que, segundo especialistas, esta faixa etária aumenta o risco de trombose
Trombose afeta aproximadamente 180 mil pessoas por ano no Brasil, sendo mais prevalente entre as mulheres
A trombose é uma condição grave que ocorre quando coágulos sanguíneos se formam dentro das veias ou artérias, dificultando ou bloqueando a circulação normal do sangue. Embora possa acometer qualquer pessoa, as mulheres enfrentam um risco maior em determinadas fases da vida, especialmente devido a influências hormonais.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), a trombose afeta aproximadamente 180 mil pessoas por ano no Brasil, sendo mais prevalente entre as mulheres. O risco de desenvolver a doença é maior entre os 20 e 45 anos e tende a aumentar ainda mais com o envelhecimento, especialmente após a menopausa. Fatores hormonais desempenham um papel crucial nesse processo.
Principais fatores que elevam o risco de trombose
Uso de Anticoncepcionais Hormonais e Terapia de Reposição Hormonal (TRH)
Mulheres que utilizam anticoncepcionais à base de estrogênio e progesterona por longos períodos apresentam um risco aumentado de desenvolver coágulos sanguíneos. Esses hormônios podem elevar a coagulação do sangue, aumentando a probabilidade de trombose, especialmente entre os 35 e 45 anos, fase em que muitas ainda fazem uso desses métodos contraceptivos ou iniciam a TRH.
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Gravidez e pós-Parto
A gestação e o período pós-parto são momentos em que o risco de trombose se intensifica. Durante a gravidez, o corpo da mulher passa por mudanças hormonais que elevam a coagulação sanguínea, um mecanismo natural para prevenir hemorragias no parto. Mulheres entre 20 e 40 anos, que estão em idade fértil, são as mais suscetíveis a esse tipo de complicação.
Menopausa e envelhecimento
Com a chegada da menopausa, geralmente entre os 45 e 55 anos, o organismo feminino sofre alterações hormonais que podem favorecer o desenvolvimento de coágulos. A redução dos níveis de estrogênio compromete a elasticidade dos vasos sanguíneos e a circulação, elevando o risco de trombose.
Outros fatores de risco
Além dos fatores hormonais, algumas condições podem contribuir para o aumento da probabilidade de trombose, como:
- Imobilização prolongada (períodos longos sem movimentação, como em viagens ou internações);
- Recuperação pós-cirúrgica;
- Doenças inflamatórias crônicas;
- Tabagismo;
- Histórico familiar de trombose.
- Medidas de Prevenção
Para reduzir o risco de trombose, algumas ações simples podem ser adotadas no dia a dia:
- Movimente-se regularmente, especialmente se precisar ficar sentado ou deitado por longos períodos;
- Mantenha-se hidratado, bebendo bastante água;
- Evite o tabagismo, pois o cigarro pode aumentar a coagulação sanguínea;
- Controle o peso corporal, já que a obesidade está associada a um maior risco de trombose;
- Consulte um médico sobre alternativas mais seguras caso utilize anticoncepcionais hormonais ou TRH.
Compreender os fatores de risco e adotar hábitos saudáveis são passos fundamentais para a prevenção da trombose. Se houver histórico familiar da doença ou qualquer sintoma preocupante, buscar orientação médica é essencial para evitar complicações graves.
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