Homens que veem muita TV têm mais risco de câncer, diz pesquisa

Considerado um dos mais frequentes na população brasileira ,o câncer colorretal é o segundo mais frequente em pacientes de ambos os sexos

13/08/2023 18:00

Considerado um dos mais frequentes na população brasileira ,o câncer colorretal é o segundo mais frequente em pacientes de ambos os sexos – iStock/Getty Images
Considerado um dos mais frequentes na população brasileira ,o câncer colorretal é o segundo mais frequente em pacientes de ambos os sexos – iStock/Getty Images - Getty Images/iStockphoto

Passar mais de quatro horas sentado assistindo TV por dia representa maiores chances de desenvolver câncer colorretal. Sobretudo se você for homem.

É o que conclui pesquisa realizada pela Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer da França. Para chegar ao resultado, os especialistas usaram dados de 500 mil homens e mulheres do Reino Unido no estudo.

Entre os muitos aspectos destacados, a pesquisa aponta que o comportamento sedentário, associado à observação excessiva de TV e o uso do computador, estava associado a um risco de 35% maior desenvolver câncer colorretal especificamente nos homens, mas não nas mulheres.

O experimento teve duração de seis anos sob a liderança de Neil Murphy, considerado um dos principais autores do estudo publicado no “British Journal of Cancer”. Ao fim do período de observação, 2.391 casos de câncer colorretal foram registrados pela pesquisa.

“Pesquisas anteriores sugerem que assistir TV pode estar associado a outros comportamentos, como fumar, beber e fazer lanches mais, e sabemos que essas coisas podem aumentar o risco de câncer de intestino”, disse Neil.

Câncer colorretal no Brasil

Considerado um dos mais frequentes na população brasileira ,o câncer colorretal é o segundo mais frequente em pacientes de ambos os sexos no Sudeste, a região mais populosa do Brasil. Nas demais, aparece como o terceiro ou quarto tipo de câncer mais incidente.

Além disso, entre as mulheres, é o 2º mais comum, com 17.620 casos estimados em 2016 e, nos homens, ocupa a 3ª posição, com 16.660 novos casos.