Inveja pode ser usada para o bem

A psicóloga Adriana de Araújo desfaz, neste artigo ao site Minha Vida, a ideia de que a inveja é necessariamente ruim, mostrando seu lado positivo para o progresso individual e coletivo. Desde que seja encarada não como um jeito de destruir, mas de construir


“Na tradição católica, a inveja é sentimento muito negativo e considerado um dos sete pecados capitais. Isso ocorre porque a inveja é uma emoção carregada de comparações ruins e limitantes. Quanto mais se desejar ser e ter o que não se é e tem, maior a possibilidade de dor e angustia por não ser capaz de usufruir o que se tem. Quem não é capaz de dar valor ao que se conquistou e todas as batalhas que já se venceu pode sofrer muito com isso.

Como tentativa de cura dessa sensação ruim, o movimento interno da pessoa é querer ter exatamente o que o outro tem. De forma saudável, essa pessoa pode criar metas e planejamentos para em breve alcançar o sucesso desejado. Essa ação é dita por muitos como sendo “inveja branca”, “inveja boa”, quando alguém quer o que o outro tem tem, sem querer o mal dessa pessoa e sem sofrer por não ter, sendo capaz de planejar, organiza-se para ter num futuro próximo ou distante aquele mesmo gostinho de sucesso. E assim, a pessoa consegue ser feliz hoje com o que tem e sonhar com o que pode vir a ter.

Somos capazes de olhar o sucesso pessoal de alguém e buscarmos também o melhor para nós mesmos. Por exemplo, se um amigo começa a praticar um determinado esporte, uma academia para cuidar da saúde física e mental, segui-lo nesse caminho, pode ser algo bom e não necessariamente carregado de tristeza e mal estar””

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