Hotel em Viena contrata somente funcionários que são refugiados

O Magdas Hotel, em Viena, na Áustria, certamente não é um hotel como os outros ao redor do mundo. No local, inaugurado em fevereiro deste ano, todos os funcionários são refugiados de 16 nacionalidades e trabalham com as mais diferentes funções, como de chefs de cozinha, camareiros, eletricistas e recepcionistas.

Foto: Reprodução/Magdas Hotel

Logo na entrada do hotel, uma série de retratos na parede apresenta os funcionários, dando boas-vindas aos hóspedes. A ideia surgiu com o intuito de criar um ambiente em que pessoas de todo o mundo, turistas ou refugiados, tenham a chance de conhecer novas culturas e histórias de vida.

Os funcionários têm um objetivo em comum: garantir um emprego, para ter liberdade e uma vida digna, mesmo longe de amigos e familiares. Um dos refugiados é o nigeriano Segun Brince, que buscou asilo em Viena. Por ser cristão, sua mulher foi morta por terroristas do grupo fundamentalista islâmico Boko Haram e ele teve que ir embora para Viena.

Foto: Reprodução/Magdas Hotel

O prédio do Magdas era um antigo abrigo de idosos, mas foi reformado e teve a colaboração de obras de arte e pinturas de alunos da Academia de Belas Artes de Viena, vizinha de bairro. Na escada para os 78 quartos disponíveis, foram penduradas bandeiras que representam as nacionalidades dos refugiados.

O hotel foi inaugurado em iniciativa da organização europeia Caritas, que faz trabalho filantrópico mundialmente. O local não receberá subsídios ou doações e, por isso, terá que gerar lucro para continuar em funcionamento. Os primeiros meses já demonstraram uma ótima aceitação dos hóspedes.

Foto: Reprodução/Magdas Hotel

Via Brasil Post