Nova prótese recria sensibilidade do membro perdido

O austríaco Wolfgang Rangger foi o primeiro amputado a utilizar uma próteses que recria a sensibilidade do membro perdido e que promete combater as dores fantasmas. Seis meses depois do implante, o homem é capaz de correr, andar de bicicleta e fazer escalada.

O resultado é fruto de uma técnica que associa o deslocamento dos feixes de nervos com a aplicação de sensores conectados em uma prótese de um novo tipo.

No caso do paciente, os médicos pegaram, no centro do coto, as terminações nervosas que conduziam inicialmente ao pé amputado. Depois as desviaram à superfície da coxa, onde as conectaram com a parte alta da prótese.

Para funciona, a perna artificial inclui sensores sob a planta do pé unidos contra a célula, chamadas simuladores, que estão em contato com o coto. A informação transferida entre os sensores e os simuladores permite imitar, e finalmente reproduzir, a sensação do membro perdido.

Além disso, a próteses testada oferece ao seu portador uma segunda vantagem. O novo sistema colocou fim, em apenas alguns dias, às dores fantasmas que precisou suportar durante anos depois de perder a sua perna.