Um estudo divulgado nesta semana afirma que vários sinais de envelhecimento podem ser detectados dos 20 anos em diante. Publicada na revista “PNAS”, da Academia Americana de Ciências, a pesquisa foi realizada em um grupo de 954 pessoas nascidas na Nova Zelândia em 1972 ou 1973.

Os pesquisadores analisaram dados sobre a função de rim, pulmão e fígado, higiene bucal, vasos sanguíneos nos olhos e também o metabolismo e a função do sistema imunológico de voluntários de 26, 32 e 38 anos.

Descoberta dá esperança para técnicas que visem retardar senilidade (Foto: Evgeny Atamanenko/iStock)

Também mediram o nível de colesterol, o condicionamento físico e o nível dos telômeros, uma espécie de capa que protege os cromossomos e diminui com o passar do tempo.

Em indivíduos que envelheceram rapidamente, os sinais de deterioração eram evidentes aos 26 anos, idade em que foi avaliado o primeiro conjunto de medidas biológicas.

A maioria das pessoas do grupo mostrou uma taxa de envelhecimento esperado de um ano biológico para cada ano cronológico, ou até menos. Outros foram envelhecendo numa proporção de três anos biológicos para cada cronológico.

“Isso nos dá alguma esperança de que a medicina possa ser capaz de retardar o envelhecimento e dar às pessoas ativas mais anos saudáveis”, disse o autor sênior, Terrie Moffitt, professor de psicologia e neurociência na Universidade de Duke.

Via CMais