A América Latina domina o Curta Cinemateca

Programação de novembro destaca mais uma vez os direitos humanos no continente

divulgação
"Phedra" traz a história da atriz Phedra de Córdoba, cubana e transexual que vive em São Paulo

A luta pelos direitos humanos não deve parar. E ela continua em novembro com o Curta Cinemateca.

Na programação, uma retrospectiva dos curtas-metragens brasileiros exibidos nas cinco edições da Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul.

As exibições acontecem sempre às terças e sábados, às 18h, com entrada Catraca Livre. A classificação indicativa é para maiores de 14 anos.

Confira abaixo a programação completa por dia:

Dia 5

Sala Cinemateca Petrobras

Às 18h – Cinema E Direitos Humanos 7

Cocais, a cidade reinventada (São Paulo, 2008, 15´.  Dir.: Inês Cardoso).

Documentário poético realizado com pacientes e funcionários de uma cidade-manicômio no interior de São Paulo.

A arca dos Zoé (Pernambuco, 1993, 22´. Dir.: Dominique Tilkin Gallois e Vincent Carelli).   

Os índios Waiãpi decidem documentar os Zo’é no Norte do Pará. Os Zo’é proporcionam aos visitantes o reencontro com o modo de vida e os conhecimentos dos seus ancestrais. Os Waiãpi, em troca, informam sobre os perigos do mundo branco que os Zo’é estão ansiosos por conhecer.

Além de café, petróleo e diamantes (Distrito Federal, 2007, 15´. Dir.: Marcelo Trotta).

Dois artistas angolanos falam sobre a recente imigração de povos africanos, que outrora foram trazidos à força para a América e agora migram para o Brasil por livre escolha.

Dia 8

Sala Cinemateca Petrobras

Às 18h – Cinema E Direitos Humanos 1

Groelândia (Rio Grande do Sul, 2009, 18´. Dir.: Rafael Figueiredo).

Franco volta para casa depois de dez anos. Ao atravessar a porta, ele encontra a mãe e um passado indesejado.

Dois mundos (Rio de Janeiro, 2009, 15´. Dir.: Thereza Jessouroun).

Para os surdos, existem dois mundos entre os quais eles transitam: o mundo do silêncio e o mundo sonoro.

Aloha (Rio de Janeiro, 2010, 15´. Dir.: Paula Luana Maia e Nildo Ferreira).

Do mar, a inspiração para a vida. Das ondas, o impulso para o prazer. De como os avançostecnológicos acabaram com as barreiras entre surfistas com necessidades especiais e sua paixãopelas ondas.

Dia 12

Sala Cinemateca Petrobras

Às 18h – Cinema E Direitos Humanos 2

Dias de greve (Brasília, 2009, 24´. Dir.: Adirley Queirós e Thiago Mendonça).

Uma greve de metalúrgicos tem início em uma cidade próxima de Brasília. Muito mais do que o despertar para uma consciência de classe, os grevistas redescobrem uma cidade que já não lhes pertence.

Vam’pra Disneylândia (Rio de Janeiro, 1985, 11´. Dir.: Nelson Xavier).

Umdia na vida de Roberto, um menino de sete anos de idade, e seus companheiros que vivem esobrevivem nas ruas da Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro.

Vidas deslocadas (Paraná, 2009, 13´. Dir.: João Marcelo Gomes).

História do casal Faez Abbas e Salha Nasser, que após ser forçado a deixar a sua terra natal, passou pelo Iraque e Jordânia antes de ser reassentado no Rio Grande do Sul.

Dia 15

Sala Cinemateca Petrobras

Às 18h – Cinema E Direitos Humanos 3

A casa dos mortos (Brasília, 2009, 24´. Dir.: Débora Diniz).

Bubu é um poeta com doze internações em manicômios judiciários. Ele desafia o sentido das instituições que sentenciam a loucura à prisão perpétua. O poema A casa dos mortos foi escrito durante as filmagens e desvelou as mortes esquecidas dos manicômios.

Tibira é gay (Rio de Janeiro, 2007, 10´. Dir.: Emilio Gallo).

No coração da Floresta Amazônica, quatro descendentes de índios assumem sua homossexualidade e contam suas histórias.

Coração de tangerina (São Paulo, 2007, 15´. Dir.: Juliana Psaros e Natasja Berzoini).

Adélia vive absorta em suas memórias. Um novo vizinho faz com que ela lance seu olhar ao presente.

Dia 19

Sala Cinemateca Petrobras

Às 18h – Cinema E Direitos Humanos 4

Direitos humanos (São Paulo, 2006, 19´. Dir.: Kiko Goifman, Marcelo Caetano e Julio Taubkin).

O vídeo tem como temática a questão dos Direitos Humanos, buscando conceituá-la, delimitar sua abrangência, apresentar ações e desmitificar alguns pontos que envolvem o conceito.

Negro e argentino (São Paulo, 2006, 5´. Dir.: Patrício Salgado).

O documentário propõe a discussão sobre o preconceito, enfocando as relações familiares, jogos de intrigas e questionamentos íntimos.

Uma história Severina (Pernambuco, 2005, 23´. Dir.: Debora Diniz e Eliane Brum).

Severina, grávida de quatro meses de um feto com anencefalia, é internada para interromper a gestação, mas recebe a notícia de que a Corte Suprema de Justiça anulou a autorização para o procedimento.

Dia 22

Sala Cinemateca Petrobras

Às 18h – Cinema E Direitos Humanos 5

Bem vigiado (Brasília, 2007, 14´. Dir.: Santiago Dellape).

Bira vigia carros. Josiane vende balinha no sinal. Daqui da janela dá pra ver que eles se gostam.

Meninos de rua (São Paulo, 1988, 30´. Dir.: Marlene França).

A vida de meninos e meninas das ruas de São Paulo que, na luta pela sobrevivência, se unem por meio de laços de lealdade e solidariedade para enfrentar a fome, a violência e a opressão.

Pivete (São Paulo, 1987, 6´. Dir.: Lucila Meirelles e Geraldo Anhaia Mello).

Um vídeo sobre a realidade do menor vista por ele mesmo.

Dia 26

Sala Cinemateca Petrobras

Às 18h – Cinema E Direitos Humanos 6

Pugile (São Paulo, 2007, 21´. Danilo Solferini).

Dois irmãos presos em seus próprios mundos compartilham apenas a paixão pelo telecatch. Quando confrontados com um problema familiar inesperado, a vida os coloca frente a frente.

Phedra (São Paulo, 2008, 13´. Dir.: Claudia Priscilla).     

Sobre a atriz Phedra de Córdoba, cubana e transexual que vive no centro de São Paulo.

Menino aranha (Pernambuco, 2008, 14´. Dir.: Mariana Lacerda).

A história de uma lenda urbana real que aconteceu em Recife, Pernambuco, no fim da década de 1990.

Dia 29

Sala Cinemateca Petrobras

Às 18h – Cinema E Direitos Humanos 7

Cocais, a cidade reinventada
(São Paulo, 2008, 15´.  Dir.: Inês Cardoso).

Documentário poético realizado com pacientes e funcionários de uma cidade-manicômio no interior de São Paulo.

A arca dos Zoé (Pernambuco, 1993, 22´. Dir.: Dominique Tilkin Gallois e Vincent Carelli).   

Os índios Waiãpi decidem documentar os Zo’é no Norte do Pará. Os Zo’é proporcionam aos visitantes o reencontro com o modo de vida e os conhecimentos dos seus ancestrais. Os Waiãpi, em troca, informam sobre os perigos do mundo branco que os Zo’é estão ansiosos por conhecer.

Além de café, petróleo e diamantes (Distrito Federal, 2007, 15´. Dir.: Marcelo Trotta).

Dois artistas angolanos falam sobre a recente imigração de povos africanos, que outrora foram trazidos à força para a América e agora migram para o Brasil por livre escolha.

 

Por Redação