Extinção de conselhos federais é acinte à sociedade
Na semana em que completou cem dias no cargo, o presidente Jair Bolsonaro anunciou um “pente fino” nos conselhos federais.
Esses grupos atuam com representados do governo e da sociedade civil para criar, executar e monitorar as ações de órgãos públicos e estatais.
Dezenas deles serão extintos a partir de 28 de junho.
- Ativistas comentam caso dos transplantes no Rio de Janeiro: “Inadmissível; o impacto desse incidente é significativo!”
- Regras de planos de previdência privada é alterada pelo governo; entenda
- Conheça o patrimônio histórico no ABC Paulista
- Caixa dará condições especiais de crédito para pessoas com deficiência
Para o governo, a extinção desses conselhos representa economia aos cofres públicos e o fim de vestígios das administrações petistas. Já que a maioria foi criado no governo Lula.
Para as colunistas da Folha Antonia Pellegrino e Manoela Miklos, o ministro Ónix Lorenzoni (Casa Civil) deixou isso claro ao afirmar que a maioria dos conselhos são “desnecessários, irremediavelmente esteados na ‘visão ideológica dos outros governos’ e amparados por um entendimento ‘deturpado’ da participação social”.
“Curioso é que o argumento nunca é usado para auxílios-paletó ou para auxílio-moradia para políticos. Esses gastos sempre cabem na tal da conta. Os conselhos, pilares da democracia brasileira pelos quais a sociedade lutou por décadas, é que estouram a conta”.