Oxford alerta que regra de 2m de distância está ultrapassada
Cientistas argumentam que essa distância mínima é baseada em descobertas de 1800, com vírus anteriores
Desde o início da pandemia, a orientação passada pelos órgãos de saúde para diminuir a propagação do coronavírus é manter uma distância entre as pessoas de no mínimo 2 metros, porém, cientistas da universidade de Oxford, no Reino Unido, e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos EUA, dizem que essa regra está ultrapassada.
Em um estudo publicado no periódico científico The BMJ, os pesquisadores argumentaram que essa distância mínima é baseada em descobertas de 1800, com vírus anteriores e não se aplica ao coronavírus, cuja transmissão é muito mais complexa.
O estudo destaca que a distribuição das partículas virais é afetada por vários fatores, incluindo o fluxo de ar, e que as evidências sugerem que as gotículas com o vírus podem viajar e se espalhar por até oito metros quando as pessoas tossem ou gritam, por exemplo.
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Os cientistas defendem que as regras de distanciamento devem refletir os múltiplos fatores que afetam o risco de contaminação, como ventilação, ambiente interno ou externo, tempo de exposição e suscetibilidade de um indivíduo à infecção.
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