Transexual brasileira é a primeira do mundo a atuar no combate à tortura em prisões

Em parceria com Razões Para Acreditar
24/11/2015 10:05 / Atualizado em 07/05/2020 01:23

A primeira transexual do mundo a assumir um cargo em um Mecanismo de Prevenção e Combate à Tortura, órgão que atua em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU), é brasileira.

Nascida em Pernambuco, Maria Clara de Sena, 36 anos, descobriu que nos presídios masculinos do grande Recife os homossexuais sofriam estupros frequentemente, noite e dia, e, quando transexuais e travestis eram detidas, elas tinham seus cabelos cortados antes da detenção.

Sua rotina divide-se entre reuniões e visitas a unidades prisionais de Pernambuco. Maria luta contra os maus-tratos e torturas sofridos por qualquer pessoa que esteja em situação de privação de liberdade.

Na infância, a pernambucana sofreu maus-tratos dentro da própria casa, na cidade de Camaragibe, no grande Recife. “Não queria ser e nem era homem, gay ou mulher, mas uma mulher trans”, disse Maria em entrevista para o G1. Maria não se identificava nem se comportava como menino. Leia a matéria na íntegra aqui.