11 hábitos que revelam que alguém carrega traumas não curados
Mais do que só tristeza, um trauma passado não curado pode se somar de várias formas no nosso corpo gerando comportamentos e hábitos que nem imaginamos
Traumas não resolvidos são marcas profundas que permanecem escondidas, mas se manifestam em sintomas emocionais e físicos. Muitas vezes, acreditamos ter superado certas dores, quando na verdade apenas as reprimimos. O problema é que, mais cedo ou mais tarde, esses nós internos aparecem em forma de sofrimento crônico, afetando relacionamentos, saúde mental e qualidade de vida.
Pesquisas indicam que mais de 70% das pessoas já vivenciaram eventos traumáticos — e, em parte delas, esses episódios permanecem ativos no subconsciente. O resultado é uma série de sinais que funcionam como alertas de que algo ainda precisa ser elaborado e curado.
Os 11 sinais de pessoas com traumas do passado não curados
Entre eles estão ataques de pânico, que trazem sensação de sufoco, tremores e medo constante, além de sentimentos de raiva e vergonha, comuns em quem sofreu abusos ou violências.
Outro reflexo frequente é a depressão recorrente, que vai e volta em ciclos de tristeza profunda. Também podem surgir pesadelos, distúrbios do sono e hipervigilância, fazendo a pessoa viver em estado permanente de alerta.
O corpo, por sua vez, responde com doenças psicossomáticas, ou seja, doenças que vão além da mente e passam como sintomas como enxaquecas, dores musculares e alterações digestivas.
Há ainda impactos diretos na autoestima, com ideias de inutilidade e autocrítica severa. A vida social e profissional sofre com comportamentos evitativos, que afastam oportunidades, além de possíveis transtornos alimentares ligados a experiências traumáticas. Em casos mais graves, surgem comportamentos autolesivos, como cortes, tricotilomania (compulsão por arrancar cabelo) e dermatotilexomania (escoriações propositais).
Por fim, a dificuldade em lidar com problemas se torna constante: decisões são tomadas de forma impulsiva ou evitadas completamente. Identificar esses sinais é o primeiro passo para buscar ajuda psicológica e iniciar um processo de cura.