2025 traz mudanças que todo motorista de aplicativo precisa saber

Com novas exigências municipais, obrigações fiscais e regras de segurança mais rigorosas, 2025 marca uma virada na regulamentação do transporte

14/08/2025 17:46

2025 tem sido um ano importante de regulamentação da atividade de motoristas de aplicativo no Brasil. Com novas exigências legais, fiscais e operacionais, esse segmento no Brasil vem passando por diversas mudanças no ambiente regulatório.

Para quem trabalha em plataformas como Uber, 99 e similares, precisa se manter atento à essas mudanças para se adequar e continuar rodando sem riscos e com o respaldo jurídico necessário para qualquer atividade remunerada no Brasil.

Novas regras para motoristas de aplicativo em 2025

Uma das mudanças mais significativas é a intensificação da fiscalização municipal. Embora a Lei Federal nº 13.640/2018 continue em vigor, as prefeituras vêm reforçando suas regras específicas.

Entre as exigências mais comuns estão o cadastro obrigatório junto à Secretaria Municipal de Mobilidade, apresentação de CNH com a observação EAR (Exerce Atividade Remunerada), certidão de antecedentes atualizada e CRLV válido.

Em algumas cidades, a falta desses documentos já tem resultado em multas, bloqueio temporário nos apps e até apreensão do veículo.

A exigência de inspeções veiculares também ganhou força. Muitos municípios passaram a solicitar laudos periódicos para garantir que os veículos estejam em condições ideais de segurança, especialmente para carros com mais de cinco anos de uso. O não cumprimento pode suspender temporariamente a atividade do motorista.

Outra novidade que afeta diretamente o bolso do trabalhador é a cobrança de ISS (Imposto Sobre Serviços), além da obrigatoriedade de contratação de seguro contra acidentes para passageiros. O motorista que não cumprir essas obrigações pode ser multado ou impedido de operar.

Apesar das novas regras, também há avanços em termos de direitos. As plataformas passaram a divulgar com mais clareza os canais de denúncia, suporte jurídico e garantias de remuneração. Além disso, cooperativas e sindicatos ganham espaço como aliados na mediação com o poder público.