4 erros de Einstein que provam que até gênios falham

Quando estiver tentando resolver uma equação complicada na aula de física, lembre-se: até Albert Einstein cometeu erros, e alguns deles custaram anos de pesquisa. Mesmo sendo o autor de algumas das teorias mais revolucionárias da ciência, Einstein também enfrentou equívocos conceituais e matemáticos ao longo de sua carreira.

Veja abaixo os maiores erros que o físico cometeu e como eles contribuíram, paradoxalmente, para sua genialidade.

Até Einstein errou: os deslizes do maior gênio da física

Quis juntar o que não se combinava (ainda)
No início de sua carreira, Einstein tentou unir a Segunda Lei da Termodinâmica com as leis da mecânica clássica. Ele acreditava que, com base na probabilidade, pequenas quantidades de calor poderiam aquecer um ambiente inteiro, o que desafiava o senso comum científico da época. O problema? Ele aplicou conceitos mecânicos de forma incorreta, em uma área onde as bases já estavam bem definidas.

Tentou separar o inseparável: tempo e espaço
Embora tenha sido o criador da Teoria da Relatividade, Einstein enfrentou dificuldades para compreender plenamente as curvas do espaço-tempo. Inicialmente, ele tentava modificar o tempo sem alterar o espaço, o que distorcia os cálculos. Para complicar, até mesmo seu assistente, responsável pelas equações matemáticas, cometeu os mesmos erros. Levaram anos até que percebessem a falha fundamental.

Não acreditava em buracos negros
Após suas primeiras publicações sobre a Relatividade, Einstein recebeu correspondências de Karl Schwarzschild, que descrevia curvaturas no espaço causadas por grandes concentrações de massa, os hoje conhecidos buracos negros. Apesar de os cálculos estarem corretos, Einstein se recusou a aceitar a existência desses objetos extremos, que hoje são amplamente estudados e confirmados pela ciência.

Duvidou da própria genialidade
Einstein originalmente defendeu que o universo estava em expansão. No entanto, pressionado por outras teorias da época, tentou adaptar seus próprios cálculos para um universo estático. Para isso, criou a famosa constante “Lambda” (Λ), que equilibraria as forças do cosmos. Mais tarde, com a comprovação de que o universo de fato se expande, ele reconheceu que essa mudança foi o “maior erro da sua vida”.