A única palavra que os terapeutas dizem que você precisa parar de usar consigo mesmo.

Uma palavra aparentemente inofensiva pode estar sabotando sua motivação e alimentando a culpa — e você provavelmente a repete todos os dias

14/08/2025 17:26

Ao falar consigo mesmo, há um termo que pode estar atrapalhando mais do que ajudando. Esta palavra pode parecer inofensiva, mas carrega um peso emocional que impacta negativamente a autoestima, afirmam terapeutas.

Esta palavra é “deveria”. A repetição desse verbo em frases como “eu deveria me exercitar” ou “deveria ter agido diferente” pode parecer motivacional, mas esconde sentimentos de culpa, vergonha e autocritica.

Terapeutas recomendam: troque o “deveria” por palavras mais saudáveis e motivadoras

O hábito de se cobrar com “deveria” é uma distorção cognitiva recorrente. Ela explica que expressões como “preciso” ou “tenho que” também entram nesse padrão.

Essa forma de auto crítica leva mais à procrastinação do que à ação. É quando você tenta começar uma tarefa, mas se distrai nas redes sociais, por exemplo.

Ainda segundo os especialistas, esse padrão pode indicar um afastamento dos próprios desejos e valores. Muitas vezes, o “deveria” surge de expectativas externas — sejam familiares, culturais ou sociais — que moldam nossas ações sem que percebamos.

Obrigações impostas fazem com que nos desconectemos com o que realmente importa. O resultado é uma rotina carregada de pressões e decisões que não são verdadeiramente nossas.

A boa notícia? É possível romper com essa armadilha. Uma alternativa é substituir o “deveria” por expressões mais alinhadas com autonomia e escolha. Em vez de dizer “eu deveria fazer isso”, experimente “eu escolho fazer isso porque me aproxima dos meus objetivos”. Essa mudança simples na linguagem pode gerar um sentimento de controle e clareza.

Naturalmente, existem obrigações reais que precisam ser cumpridas. Mas, segundo as especialistas, o segredo está na intenção por trás das ações. Decisões conscientes, feitas com base em valores pessoais, têm menos chances de vir carregadas de culpa — e mais potencial para promover bem-estar.