A única palavra que os terapeutas dizem que você precisa parar de usar consigo mesmo.
Uma palavra aparentemente inofensiva pode estar sabotando sua motivação e alimentando a culpa — e você provavelmente a repete todos os dias
Ao falar consigo mesmo, há um termo que pode estar atrapalhando mais do que ajudando. Esta palavra pode parecer inofensiva, mas carrega um peso emocional que impacta negativamente a autoestima, afirmam terapeutas.
Esta palavra é “deveria”. A repetição desse verbo em frases como “eu deveria me exercitar” ou “deveria ter agido diferente” pode parecer motivacional, mas esconde sentimentos de culpa, vergonha e autocritica.
Terapeutas recomendam: troque o “deveria” por palavras mais saudáveis e motivadoras
O hábito de se cobrar com “deveria” é uma distorção cognitiva recorrente. Ela explica que expressões como “preciso” ou “tenho que” também entram nesse padrão.
Essa forma de auto crítica leva mais à procrastinação do que à ação. É quando você tenta começar uma tarefa, mas se distrai nas redes sociais, por exemplo.
Ainda segundo os especialistas, esse padrão pode indicar um afastamento dos próprios desejos e valores. Muitas vezes, o “deveria” surge de expectativas externas — sejam familiares, culturais ou sociais — que moldam nossas ações sem que percebamos.
Obrigações impostas fazem com que nos desconectemos com o que realmente importa. O resultado é uma rotina carregada de pressões e decisões que não são verdadeiramente nossas.
A boa notícia? É possível romper com essa armadilha. Uma alternativa é substituir o “deveria” por expressões mais alinhadas com autonomia e escolha. Em vez de dizer “eu deveria fazer isso”, experimente “eu escolho fazer isso porque me aproxima dos meus objetivos”. Essa mudança simples na linguagem pode gerar um sentimento de controle e clareza.
Naturalmente, existem obrigações reais que precisam ser cumpridas. Mas, segundo as especialistas, o segredo está na intenção por trás das ações. Decisões conscientes, feitas com base em valores pessoais, têm menos chances de vir carregadas de culpa — e mais potencial para promover bem-estar.