Estudos mostram que a escolha do horário para abastecer o carro pode influenciar diretamente no volume de combustível adquirido e, consequentemente, no quanto se gasta. A temperatura ambiente no momento do abastecimento altera a densidade dos combustíveis, o que pode impactar no volume efetivamente recebido.

Combustíveis líquidos, como gasolina e etanol, sofrem variações de densidade em função da temperatura. Quanto mais frio, mais denso é o combustível, permitindo que uma maior massa ocupe o mesmo espaço.

Já em temperaturas mais altas, há uma leve expansão térmica, potencialmente resultando em perdas percebidas no volume total abastecido.

Pesquisas da Universidade Federal de Campina Grande revelam que, em horários de maior calor, a perda pode chegar a quase 400 ml a cada 50 litros de gasolina abastecidos. Em temperatura mais baixa, essa perda cai significativamente.

Isso sugere que abastecer em momentos do dia em que a temperatura está mais baixa pode levar a uma economia cumulativa, especialmente para empresas com frotas grandes.

Tanques subterrâneos

Os postos de combustível armazenam seus combustíveis em tanques subterrâneos, que sofrem menor variação térmica em comparação com tanques expostos. Isso proporciona uma maior estabilidade na densidade do combustível.

Entretanto, durante o abastecimento, a temperatura ambiente pode ainda influenciar marginalmente o volume adquirido, destacando a relevância de considerar o horário.

Estratégias de economia

Para maximizar os benefícios econômicos, recomenda-se abastecer entre as 19h e 7h, quando as temperaturas tendem a ser mais baixas. Além de escolher o momento do dia adequado, é fundamental comparar preços entre diferentes postos e optar por combustíveis de alta qualidade.

Essas estratégias permitem aos consumidores melhor gerir seus gastos com combustível. Em cenários comerciais, onde grandes volumes são a norma, essa prática pode trazer ainda mais retornos econômicos.