Barbie com doença de verdade chega às prateleiras das lojas de brinquedo

Nova boneca traz sensor de glicose, fita médica em forma de coração e celular, representando crianças com diabetes tipo 1

14/08/2025 17:46

A Mattel anunciou nesta terça-feira (8) o lançamento de uma nova versão da boneca Barbie que promete marcar um passo importante em direção à inclusão: a primeira Barbie com diabetes tipo 1. A novidade faz parte de uma parceria com a Breakthrough T1D, organização dedicada à pesquisa e ao avanço de tratamentos para essa condição autoimune crônica.

A boneca foi desenvolvida para representar crianças que convivem com o diabetes tipo 1 desde a infância, fase em que a doença costuma ser diagnosticada. Ela conta com um sensor de glicose no braço (CGM), uma fita médica em formato de coração rosa, além de um pequeno celular usado para acompanhar em tempo real os níveis de glicose no sangue.

Mattel lança Barbie com diabetes tipo 1 para promover inclusão e representatividade

Apresentar uma boneca Barbie com diabetes tipo 1 é um passo importante no nosso compromisso com a inclusão e a representatividade”, afirmou Krista Berger, vice-presidente sênior da marca Barbie e diretora global da linha de bonecas da Mattel.

O diabetes tipo 1 ocorre quando o sistema imunológico ataca as células do pâncreas que produzem insulina, fazendo com que o corpo produza pouca ou nenhuma quantidade desse hormônio essencial. O tratamento envolve o monitoramento contínuo da glicemia e a aplicação diária de insulina, o que torna a identificação com brinquedos que retratam essa realidade algo significativo para muitas crianças e suas famílias.

Junto com essa edição especial, a Mattel também revelou uma boneca inspirada em Lila Moss, filha da supermodelo Kate Moss, que vive com diabetes tipo 1 e é uma defensora ativa da conscientização sobre a doença.

A ação faz parte de um esforço contínuo da Mattel para tornar suas bonecas mais diversas e representativas. Nos últimos anos, a linha Barbie passou a incluir modelos com diferentes tipos de corpo, tons de pele, deficiências físicas, e agora, condições crônicas de saúde.

Essa iniciativa reforça o papel dos brinquedos na construção da autoestima infantil e na normalização de realidades muitas vezes invisibilizadas na cultura popular.