Botox pode causar doença rara e grave
Anvisa alerta sobre riscos ocultos da toxina botulínica
Em março deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um comunicado sobre os riscos associados ao uso da toxina botulínica, conhecida como botox.
A toxina botulínica é aplicada amplamente para prevenção de rugas e tratamento de condições médicas específicas. No entanto, seu uso inadequado pode desencadear botulismo, uma enfermidade neuroparalítica severa. A Anvisa reforça que a aplicação deve ser feita por profissionais capacitados e em locais autorizados, utilizando produtos registrados.
Quais são os principais riscos do botox?
Apesar de popular pelo efeito rejuvenescedor, o botox carrega riscos. Casos raros confirmam a possibilidade do botulismo, quando a toxina migra para além do local injetado. Entre os sintomas estão visão turva, pálpebras caídas e dificuldade para falar e respirar.
A Anvisa adverte que a segurança inicia-se com os profissionais. O produto deve estar dentro da validade e ter procedência certificada pela Anvisa.
A responsabilidade não cabe somente ao profissional, mas também ao paciente. É fundamental verificar a autenticidade do produto e estar ciente das aplicações anteriores de toxina botulínica. A Anvisa enfatiza a importância de respeitar o intervalo adequado entre as aplicações, conforme especificação do produto.
Efeitos a longo prazo do botox
O uso contínuo de botox pode causar alterações na expressão facial, com potencial enfraquecimento dos músculos das rugas. Estudos investigam o impacto prolongado da toxina e questões relacionadas à expressão emocional.
Diante das notificações de botulismo atribuídas ao botox, a Anvisa intensificou as medidas de segurança. A recomendação é que os interessados sigam rigorosamente as instruções de segurança, selecionando profissionais qualificados e respeitando os intervalos de aplicação.