Cidade rústica perto do Rio de Janeiro já foi a casa de Dom Pedro I e tem clima frio perfeito para casais
Situada na região serrana fluminense, cidade tornou-se sinônimo do passado monárquico brasileiro
Petrópolis, situada na Serra Fluminense, guarda uma conexão íntima com o Brasil Imperial. Fundada após os planos de Dom Pedro I e consolidada por Dom Pedro II, a cidade se desenvolveu em meados do século 19, centralizando importantes capítulos da história nacional.
Dom Pedro I adquiriu a Fazenda do Córrego Seco planejando construir o Palácio da Concórdia. Embora não tenha concluído seus planos devido à abdicação em 1831, seu filho, Dom Pedro II, herdou a propriedade, dando continuidade ao projeto de seu pai.

A criação de Petrópolis
Com o apoio de Paulo Barbosa da Silva, mordomo-mor da Casa Imperial, Dom Pedro II impulsionou a urbanização de Petrópolis. Em 1843, o Decreto Imperial n° 155 formalizou a cidade e transferiu as responsabilidades de planejamento para o Major Júlio Frederico Koeler.
Koeler criou um projeto urbanístico inovador que combinava desenvolvimento e preservação ambiental. O plano valorizava a construção das casas de frente para os rios, evitando a degradação ambiental.
O papel dos imigrantes alemães
Em 1845, Petrópolis recebeu os primeiros imigrantes alemães, que desempenharam um papel crucial na sua fundação. Eles não apenas colaboraram na construção da cidade, mas também estabeleceram colônias agrícolas e contribuíram para o crescimento econômico e cultural. Essa influência permanece visível na arquitetura e no cotidiano da cidade, um reflexo do multiculturalismo que marcou sua formação.
Refúgio de verão do imperador
A partir da segunda metade do século 19, Dom Pedro II transformou Petrópolis em sua residência de verão. Durante suas estadias, transferia temporariamente a sede do governo para a cidade, tornando-a um importante centro administrativo do Império.
O Palácio Imperial, que mais tarde se tornou o Museu Imperial, testemunha essa fase da história, preservando acervos significativos sobre a vida dos imperadores brasileiros.

Atrações turísticas e legado histórico
Atualmente, Petrópolis continua a atrair turistas interessados em explorar sua rica herança histórica e cultural.
Locais como o Palácio de Cristal e a Casa de Santos Dumont são pontos turísticos proeminentes, junto com as belezas naturais do Parque Nacional da Serra dos Órgãos.


O patrimônio histórico da cidade constitui uma base sólida para o turismo, ancorando a economia local e proporcionando um elo entre passado e presente. A cidade mantém sua relevância cultural e natural ao longo dos anos, sendo um testemunho vivo da essência imperial do Brasil.
Para quem deseja visitar, na cidade o verão costuma ser de curta duração, abafado e com céu encoberto. Já no inverno, o clima é ameno e com o céu sem nuvens. Ao longo do ano, a temperatura varia entre 10º e 29º, com junho, julho e agosto sendo os meses mais frios.