As aves que voam nos céus hoje descendem, surpreendentemente, de dinossauros terópodes. Essa conclusão, resultado de anos de pesquisa paleontológica, reforça a conexão evolutiva entre dinossauros e aves, destacando que todas as aves modernas vêm desta linhagem pré-histórica.

Pesquisadores, baseados em fósseis encontrados inicialmente em rochas do período Jurássico Superior na Alemanha, descobriram o Archaeopteryx há cerca de 150 milhões de anos. Este fóssil revelou características de dinossauro e ave, indicando sua posição transicional.

Uma teoria reforçada por descobertas na China, onde fósseis de dinossauros como o Sinosauropteryx e o Caudipteryx oferecem evidências dessa evolução. Esses fósseis possuíam penas, um indício de que o voo foi precedido por adaptações para outras funções, como isolamento térmico e ornamentação.

Aparentemente, esses dinossauros utilizavam penas para variadas finalidades antes das capacidades de voo surgirem.

Papel das penas na evolução

As penas, inicialmente, desempenharam um papel principal na evolução por razões que não incluíam o voo. O isolamento térmico e a exibição são vistos como origens mais prováveis para seu desenvolvimento antes de auxiliarem no voo.

Essa adaptação gradual exemplifica a evolução dos terópodes ao longo do tempo. Fósseis mostram que estruturas similares apareceram em dinossauros incapazes de voar, sugerindo múltiplas funções para as penas.

As penas encontradas em fósseis como do Archaeopteryx sugerem que o aparecimento dessas estruturas foi um passo crucial. A evolução favoreceu as espécies que desenvolveram penas úteis para o voo, alterando o curso de sobrevivência e adaptação através de milhões de anos.