Como evitar ser vítima do golpe da maquininha e perder dinheiro

O passageiro, ao digitar a senha, não percebe que a maquininha está registrando suas informações bancárias

14/08/2025 17:26

O golpe da maquininha tem preocupado moradores de grandes cidades brasileiras. Criminosos disfarçados de taxistas usam maquininhas adulteradas para capturar dados de cartões.

O golpe ocorre quando o motorista aparenta ser legítimo, mas alega que a máquina de cartão não aceita PIX e solicita o cartão físico. Durante o pagamento, a vítima insere seus dados em um dispositivo modificado.

Em situações cotidianas, o passageiro, ao digitar a senha, não percebe que a maquininha está registrando suas informações bancárias. Somente após verificar o extrato bancário ou receber uma notificação, a vítima percebe o golpe. Este esquema já soma bilhões em perdas no Brasil.

Estratégia dos golpistas revelada

A confiança das pessoas durante transações cotidianas é explorada pelos criminosos. Utilizam maquininhas de pagamento adulteradas e, muitas vezes, trocam o cartão da vítima por um similar, tornando a fraude imperceptível de imediato.

Operam em locais com grande circulação, aproveitando-se de vítimas distraídas ou apressadas. A troca de cartões e o registro de senhas ocorrem rapidamente, demonstrando a organização dos golpistas.

Em geral, atuam em regiões urbanas movimentadas, e a tecnologia facilita o acesso aos dados pessoais das vítimas.

Como se proteger do golpe

Para proteger-se, é importante optar por táxis confiáveis, preferencialmente através de aplicativos que já incluem o pagamento na corrida, ou buscar pontos oficiais, onde motoristas são cadastrados. Utilize o Pix ou pagamento por aproximação, que não precisa da entrega do cartão.

Esteja atento a mensagens de erro na maquininha, como problemas de conexão, que podem ser indícios de tentativa de fraude. Insista em verificar o valor na tela antes de concluir a transação.

O golpe gerou prejuízos estimados em R$ 4,8 bilhões nos últimos 12 meses, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Embora este valor abranja diversos tipos de estelionato, ele ilustra a magnitude do problema. O aumento de 400% nos estelionatos em anos recentes ressalta a sofisticação dos métodos criminosos.