Como são feitos os nuggets? Veja a verdade por trás do alimento

As empresas seguem normas rigorosas para garantir que os produtos sejam seguros e nutritivos para o consumidor

14/08/2025 17:26

Os nuggets de frango são um dos aperitivos mais populares no mundo, muitas vezes cercados por mitos. Entre as principais dúvidas está a crença de que são feitos de pintinhos triturados. Na realidade, a produção desses alimentos segue normas rigorosas e práticas industriais responsáveis.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) no Brasil estabelece padrões rigorosos para a produção de nuggets, garantindo que sejam seguros para o consumo.

O processo de produção dos nuggets

Desde o início dos anos 2000, empresas como a Sadia e o McDonald’s investem em inovações e atendem aos regulamentos para proporcionar produtos de qualidade. As carnes são selecionadas e passam por processos controlados de produção, que garantem a segurança alimentar.

Os nuggets são compostos principalmente por filé de frango, representando cerca de 50% da mistura, além de pele de frango e/ou gorduras adicionais. Adicionalmente, são usados ingredientes como proteínas vegetais, amido e especiarias para garantir sabor e textura.

Na etapa de empanamento, a massa passa por uma cobertura de farinha de trigo, ovos e pão ralado, o que contribui para a textura crocante. Os nuggets são então pré-cozidos em altas temperaturas para assegurar a segurança alimentar e congelados rapidamente para preservação do sabor e textura.

Segurança alimentar no processo

Após o empanamento e pré-cozimento, os nuggets são congelados para garantir maior durabilidade e preservação de qualidade. Este processo é essencial para manter a integridade do produto até que chegue ao consumidor final.

Outro ponto a se considerar, é que a informação de que os nuggets são injetados com hormônios é infundada. Na verdade, o crescimento dos frangos é resultado de melhoramento genético e nutrição adequada.

O uso de hormônios seria impraticável e desnecessário, pois exigiria aplicação individual, o que não é viável em escala de produção comercial. As normas brasileiras proíbem essa prática desde 2004.