A indústria da aviação está debatendo a possibilidade de implementar assentos de avião que permitiriam aos passageiros viajar quase em pé. Batizado de Skyrider 2.0, o conceito foi desenvolvido pela empresa italiana Aviointeriors e gerou discussões desde sua apresentação em 2012.

Sua proposta é revolucionar o espaço interior de aeronaves, prometendo aumentar a capacidade de passageiros em até 20% em voos de curta duração.

Design do Skyrider 2.0

O Skyrider 2.0, semelhante a uma sela, foi criado para atender ao fluxo crescente de passageiros das companhias aéreas de baixo custo. O design permite que o passageiro apoie parte das nádegas enquanto mantém as pernas semi-flexionadas, maximizando o uso do espaço.

Apesar do impacto potencial em termos de economia de espaço e redução de custos, o conceito ainda não foi implementado comercialmente.

Até agora, o Skyrider 2.0 é apenas um protótipo. Nenhuma companhia aérea confirmou planos para adotar o modelo até 2026. As alegações de que será implementado a partir desta data são especulativas, não há confirmação oficial.

Considerações regulatórias e de segurança ainda são discutidas, pois a certificação formal do conceito depende de avaliações abrangentes.

Implicações para companhias aéreas

A implementação de assentos como o Skyrider 2.0 exigiria mudanças nas normas de segurança e estrutura das aeronaves. Rumores nas redes sociais afirmaram incorretamente que várias companhias aéreas planejam adotar o modelo.

No entanto, a falta de confirmação oficial e a ausência de uma estratégia concreta indicam que essa ideia é, por enquanto, apenas uma possibilidade teórica.

Além dos desafios técnicos e regulatórios, o Skyrider 2.0 enfrenta reação pública mista. Muitos passageiros expressam preocupações sobre o conforto e a privacidade, temendo que a posição semi-em pé seja inadequada.